Franke e Hildebrandt deverão ir a tribunal, pela primeira vez, esta sexta-feira. Já em Portugal, a influencer Joana Mascaranhas voltou às redes sociais onde diz querer que a filha aprenda ballet porque agora "querem ser todas homens e os homens querem ser todos mulheres".
Ruby Franke e Jodi Hildebrandt tinham um canal nas redes sociais, intituladoMoms of Truth(em portuguêsMães de Verdade), onde se dedicavam à partilha de conselhos parentais. Esta quinta-feira foram formalmente acusadas de vários crimes de abuso infantil infligidos aos próprios filhos.
As mulheres foram detidas na semana passada depois de um vizinho ter visto uma criança "desnutrida, com feridas abertas e fita adesiva nas extremidades" e dado o alerta às autoridades. A polícia acabou por levar dois dos menores para o hospital, sendo que outros quatro foram encaminhados para a Comissão de Serviços Infantis e Familiares do Utah.
Ruby e Jodi foram acusadas de causar "múltiplas lesões físicas ou atos de tortura" a pelo menos dois menores, pondo em risco as suas vidas, deixando-os a "morrer à fome" e causando-lhes "graves danos emocionais". Ao todo, asinfluencersestão indiciadas por seis crimes, cada um com uma pena de prisão que pode ir de um a 15 anos e com uma pena monetária de 10 mil dólares (mais de 9 mil euros).
Mas esta não foi a primeira vez que Ruby Franke foi alvo de acusações. Anteriormente a progenitora tinha um canal com mais de dois milhões de seguidores, chamado8 Passagers (em português 8 Passageiros), onde falava das dinâmicas familiares que ela e o marido tinham com os seus seis filhos.
À data, já era acusada pelos seus seguidores de exercer uma educação "demasiado rígida", fazer "comentários anti-LGBT" e de "culpar as vítimas de violência sexual".
Além disto punha ainda em prática métodos bastante questionáveis. Num dos vídeos publicados, um dos seus filhos revela que há mais de sete meses é obrigado a dormir no chão por ter pregado uma partida a um irmão. Noutros é a própria a negar comida aos menores e a dizer que uma das filhas não vai comer o dia todo porque "não preparou a sua marmita". Por diversas vezes as crianças demonstram tristeza por "não terem amigos" e frustração por serem obrigados a "fazer massagens nas costas da mãe".
Ao longo de vários anos, tanto os vizinhos como a filha mais velha do casal denunciaram as práticas às autoridades, mas nada foi feito. O canal8 Passangersacabou por ser encerrado, mas Ruby Franke não cruzou os braços e decidiu que queria "partilhar a sua sabedoria" numa nova conta com Jodi Hildebrandt onde vendiam "serviços de apoio parental".
"Ela odeia água fria. Por isso peguei nela e submergi-a até aqui [ao pescoço] na piscina. Aquilo tirou-lhe o foco da birra, porque ficou com frio. Desde então nunca mais fez birras na piscina", contava.
Esta semana ainfluencervoltou a ser tema de conversa depois de partilhar nas redes sociais que queria que a filha praticasse jiu-jitsu para desenvolver "técnicas de auto-defesa" e ballet para treinar "a elegância, a postura e aquele lado mais feminino".
"No dia-a-dia isso parece que se está a perder porque querem ser todas homens e os homens querem ser todos mulheres. Estamos aqui num misto em que já não sabemos o que é o quê", terá afirmado segundo avança aTV7Dias.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
