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Luís Augusto Rohde: “As crianças hiperativas precisam de usar fones nos testes”

Vanda Marques
Vanda Marques 27 de abril de 2019 às 08:00

O psiquiatra especialista em Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção – e que participou na atualização do mais importante manual de saúde mental – defende que ainda há muitos mitos sobre a doença.

Mais preguiçosos, mal comportados e mimados pelos pais. Os mitos em torno deste transtorno são muitos. Mas a Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) está na origem de vários problemas. Por exemplo, as crianças com este transtorno têm mais acidentes domésticos e menos autoestima. Os adultos têm mais problemas profissionais, e maior probabilidade de contraírem doenças sexualmente transmissíveis, devido à sua impulsividade. Até a taxa de divórcios é maior – 2,4 mais vezes. Quem o diz é Luís Augusto Rohde, psiquiatra e presidente da Federação Mundial da doença. O especialista brasileiro, de Porto Alegre, explica que estes temas vão ser debatidos no 7º Congresso Mundial de PHDA, que acontece em Lisboa, entre dia 25 e 28 de abril. E que não existe um excesso de medicação nas crianças. Mas reconhece que, em escolas privadas, no Brasil, os pais pedem que os médicos lhes prescrevam estimulantes para melhorarem resultados.

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