Gwendal Poullennec destacou o trabalho de "jovens chefs" que aliam o respeito pelas raízes e a criatividade para "aproveitar ao máximo os excepcionais produtos".
O director internacional dos guias Michelin destacou hoje em Lisboa o "forte dinamismo" da alta gastronomia de Portugal, através do trabalho de "jovens chefs" que aliam o respeito pelas raízes e a criatividade para "aproveitar ao máximo os excecionais produtos".
"Com o lançamento do Guia [Michelin Espanha e Portugal] 2019, podemos confirmar que temos assistido a um forte dinamismo na alta gastronomia deste país, que tem sido geralmente proporcionado por chefs jovens e talentosos, que não receiam explorar as raízes e usam a criatividade para aproveitar ao máximo os excecionais produtos, marcando a sua identidade com a sua paixão pela cozinha", afirmou Gwendal Poullennec, na cerimónia de apresentação da edição do próximo ano do guia ibérico, que decorre esta noite no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa.
Poullennec, que assumiu em junho passado o cargo, sucedendo a Michael Ellis, declarou que a cozinha tradicional portuguesa sempre foi muito apreciada quer pelos habitantes locais, quer pelos visitantes estrangeiros.
Referindo-se à gastronomia dos dois países, o responsável dos guias Michelin defendeu que "este nível de excelência só é possível graças à criatividade e talento dos chefs talentosos e dos fabulosos produtos que vêm da terra, rios, mares de Espanha e Portugal".
No país vizinho, destacou, "a paisagem gastronómica também está a evoluir", onde se observa uma "mistura de influências dos jovens e dos principais chefs", com "tipos de cozinha que refletem a diversidade das diferentes regiões e as paisagens do país".
"A nossa equipa de inspetores tem percorrido, incansavelmente, a Península Ibérica, procurando novos estabelecimentos que despertem o desejo dos leitores e levem estes 'foodies' a aldeias para experimentar algumas das melhores experiências de refeição disponíveis no mundo de hoje", comentou.
Por seu lado, a diretora da Michelin Travel Partner Espanha e Portugal, Mayté Carreño, destacou que este ano é "muito especial", porque se assinala o 10.º aniversário da gala de apresentação dos guias ibéricos, e que decorre pela primeira vez em Portugal.
A este propósito, referiu que Lisboa é "uma localização verdadeiramente ideal", observando que demorou mais de dois anos organizar a realização da gala em Portugal.
"2017 e 2018 foram anos recorde, anos históricos para a restauração e a gastronomia portuguesa e espanhola. Em 2019 continuará esta tendência", antecipou.
Nuno Ferreira, diretor da Michelin Portugal, disse ser "uma responsabilidade e orgulho" que a gala se tenha realizado pela primeira vez em território nacional, arrancando aplausos da plateia, com mais de 500 convidados, entre chefs portugueses e espanhóis, representantes institucionais e empresários.
"O guia ajuda-nos a que os clientes nos relacionem com momentos agradáveis, saborear as criações de grandes chefs, dormir num hotel acolhedor, escolher um local onde ter um simpático almoço em família, afinal, relacionarem-nos com verdadeiros prazeres da vida", referiu.
Guia Michelin destaca "forte dinamismo" da alta gastronomia portuguesa
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