Sábado – Pense por si

GNR investiga morte de lontras encontradas no rio Lima

29 de outubro de 2019 às 12:45
As mais lidas

O caso foi detetado no domingo, no concelho de Ponte de Lima, "havendo suspeitas de que as lontras tenham sido envenenadas".

O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR está a investigar as causas da morte de duas lontras encontradas no rio Lima, em Ponte de Lima, disse hoje à Lusa fonte daquela força policial.

Segundo a fonte do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, o caso foi detetado no domingo, naquele concelho do Alto Minho, "havendo suspeitas de que as lontras tenham sido envenenadas".

A fonte adiantou que os animais foram "recolhidos pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT) da GNR para preservação de eventuais vestígios de veneno", sendo que "o auto de notícia foi elaborado pelo Núcleo de Proteção Ambiental do destacamento territorial de Arcos de Valdevez".

"O auto de notícia foi remetido para o SEPNA do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo que investigará o caso", especificou a fonte.

Contactada pela agência Lusa, a vice-presidente da Câmara de Ponte de Lima, que detém a pasta do Ambiente, Mecia Martins, referiu que "as duas lontras foram detetadas, no domingo, por um funcionário da autarquia que, de imediato, acionou as autoridades".

Os animais foram encontrados junto à ecovia do rio Lima, um percurso com uma extensão de cerca de 70 quilómetros que passa pelos concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez.

As lontras foram detetadas "por baixo da ponte romana da vila, numa zona designada de Além do Rio-Arcozelo".

Mecia Martins adiantou tratar-se do "primeiro caso" do género registado no concelho, onde a presença das lontras de tornou "normal".

"Desde há cinco anos que é cada vez mais frequente vê-las no rio. Sempre houve um relacionamento saudável entre a população e a comunidade de lontras, tal como aconteceu, há uns anos, com os patos bravos", destacou.

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.