O vocábulo conseguiu 28% dos votos expressos nesta iniciativa da Porto Editora
"Geringonça" foi eleita a Palavra do Ano, tendo arrecadado 35% dos cerca de 28.000 votos expressos, anunciou hoje a Porto Editora, promotora do evento.
No segundo lugar, com 29%, ficou o vocábulo "campeão" e, em terceiro, com 08%, "brexit", seguindo-se, ex-aequo, "parentalidade" e "presidente", com 06%, depois "turismo", "racismo" e "humanista", com 04% cada, "empoderamento", com 03%, e, finalmente, com 01%, "microcefalia".
A palavra "geringonça" liderou desde o início a votação, embora na recta final "campeão" se tenha "aproximado significativamente" da eleita, disse à agência Lusa fonte editorial.
O vocábulo "geringonça" tem origem numa reacção do antigo líder do CDS-PP, Paulo Portas, à formação do actual Governo, liderado por António Costa, e passou a ser usado para designar a maioria de esquerda no parlamento (PS/Bloco de Esquerda/PCP e Partido Ecologista "Os Verdes"), que apoia o executivo. Antes, tinha sido usada numa crónica de Vasco Pulido Valente.
Quanto a "campeão", a escolha está relacionada com a vitória de Portugal, pela primeira vez, no campeonato europeu de futebol, em Julho do ano passado, ao vencer a França, em Paris, na final da 15.ª edição do campeonato da UEFA.
"Brexit" é uma palavra que surgiu associada à saída do Reino Unido da União Europeia, em resultado do referendo realizado naquele país, em Junho do ano passado.
O termo entrou, em Dezembro, no dicionário de inglês de Oxford, considerado a obra de referência sobre a evolução da língua inglesa. O Oxford English Dictionary define "brexit" como a "retirada [proposta] do Reino Unido da União Europeia e o processo político associado" a este processo.
A Palavra do Ano está a ser anunciada na Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, nos arredores de Lisboa.
Nesta oitava edição participaram cerca de 28 mil cibernautas, ultrapassando os cerca de 20 mil votantes do ano passado.
As palavras eleitas nas edições anteriores foram "esmiuçar" (2009), "vuvuzela" (2010), "austeridade" (2011), "entroikado" (2012), "bombeiro" (2013), "corrupção" (2014) e "refugiado" (2015).
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.