Sábado – Pense por si

Ricardo Santos

António Boronha (1948-2025)

Algarvio, dirigente desportivo, ateu e comunista, não deixou nada por dizer. Cara a cara, nos jornais, na TV e na blogosfera, foi um homem de paixões e de polémicas.

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António Araújo

E se Sá Carneiro não tivesse morrido?

Teria continuado no governo após a vitória de Ramalho Eanes nas presidenciais de dezembro de 1980? Ter-se-ia remetido ao exílio ou criado um novo partido? Ou poderia ter sido presidente da República no lugar de Mário Soares?

O moralista

A Doutora Varela

Semana após semana, a doutora Varela desafia o bom senso como um cego que jura ler o Ulisses de Joyce sem recurso ao braille. Será que não se arranja uma coleta para que a doutora Varela vá envelhecer de bicicleta para a Alemanha?

Estética da perseguição

Desconcerta ver agora Miguel Sousa Tavares a queixar-se da intolerância alheia e, rodeando-se de mel e borboletas, intitular-se pacifista, quase um monge budista. Porque a verdade é que não consegue suportar a frustração e as contrariedades. As críticas irritam-no.

Maria Henrique Espada

As mirabolantes aventuras de José Magalhães

Foi coronel do cacau no Brasil, andou com jagunços, fez ioga, inspirou-se nas peripécias para escrever um livro cheio de sexo tântrico, foi enganado, faliu, teve o salário parlamentar penhorado e fundos-abutre atrás dele. Andou à pancada na UEC, mentiu a Cunhal, foi deputado-estrela. Sobreviveu. Nestas eleições deixa São Bento.

Diogo Barreto

Jorge Sampaio: 81 anos, 81 amigos, adversários e ídolos

Ao longo de 81 anos, Jorge Sampaio deixou-se influenciar pelas mais diversas figuras de Xanana a Martin Luther King. Mas também houve quem não se tivesse rendido aos seus encantos como Santana Lopes, com quem sempre teve uma relação difícil.

Diogo Barreto

Jorge Sampaio (1939-2021), um homem bom

Jorge Sampaio morreu esta sexta-feira, aos 81 anos. Foi Presidente da República e Presidente da Câmara de Lisboa. Foi ainda uma das caras da crise académica de 1962.

Dicionário de Corporativismo Cultural

O mero percorrer destes nomes mostra que a bajulação, o engraxanço, a curvatura de espinha e o culambismo (ideologia dos lambe-cus) continuam a ter um papel preponderante no acesso às oportunidades do nosso pequeníssimo mercado cultural.

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