O escritor Juan Marsé é um dos autores mais destacados da narrativa espanhola da segunda metade do século XX.
O escritor Juan Marsé, prémio Cervantes em 2008 e considerado um dos autores mais destacados da literatura espanhola da segunda metade do século XX, morreu hoje em Barcelona aos 87 anos, informou hoje a editora Balcells.
O também guionista e jornalista, de verdadeiro nome Juan Faneca, nasceu em Barcelona em 8 de janeiro de 1933.
A sua carreira literária iniciou-se em 1959, ano em que começou a publicar crónicas em revistas literárias e em que obteve o Prémio Sésamo de contos.
Desde então publicou diversas obras, muitas delas premiadas e publicadas em Portugal, como "Últimas Tardes com Teresa" (2006), "Canções de Amor em Lolita’s Club" (2006), "O Feitiço de Xangai" (2010), "Rabos de Lagartixa" (2011), "Caligrafia dos Sonhos" (2013), "O Amante Bilingue" (2013), "Essa puta tão distinta" (2016).
Foi também galardoado com o Prémio Juan Rulfo 1997, o Prémio Internacional Unión Latina 1998 e o Prémio Cervantes em 2008.
Segundo a agência de notícias EFE, o escritor Juan Marsé é um dos autores mais destacados da narrativa espanhola da segunda metade do século XX, deixa para posteridade uma obra crítica em que retrata a Barcelona esquecida do pós-guerra.
De formação autodidata, as suas origens operárias marcaram os seus princípios e a sua vontade de dar voz aos mais humildes, perseguidos, marginalizados ou perdedores que povoam na Barcelona menos "glamorosa".
A mãe morreu no parto, tendo sido adotado por uma família do bairro barcelonês da Gracia, e aos 13 anos abandonou os estudos para trabalhar numa oficina de joalharia.
Em 1960 viajou para Paris para trabalhar como professor de espanhol, e, em 1965, graças à obra "Últimas tardes com Teresa", Marsé começou a colaborar como tradutor de filmes, guionista e ajudante de laboratório no departamento de bioquímica do Instituto Pasteur.
Muitas das suas novelas foram adaptadas para cinema.
Enquanto jornalista, trabalhou na revista "Art-Cinema" e foi chefe de redação das revistas "Bocaccio" e "Por favor".
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, recordou hoje, no seu perfil oficial do Twitter, o escritor como "uma figura chave da literatura espanhola" e um homem com "firmes convicções".
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?