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As polémicas têm seguido o Bispo do Porto ao longo dos anos, mas agora é a sua Diocese que enfrenta alegações de ter trocado habitações de familias carenciadas por T0 e T1 em construção.
A permuta de casas da diocese do Porto onde viviam famílias carenciadas voltou a deixar Manuel Linda no centro de uma polémica. Ao longo dos anos, o bispo do Porto já defendeu, entre muitas coisas, que Maria não era virgem quando teve Jesus e que os padres não tinham obrigatoriedade de relatar queixas de vítimas de abusos sexuais da Igreja.
Manuel LindaVictor Sousa
Agora, a diocese do Porto trocou 15 casas localizadas na rua das Eirinhas no Porto, avaliadas em mais de quatro milhões de euros, por um T0 ainda em construção, segundo noticiou o Correio da Manhã. A venda foi feita a uma empresa com sede numa moradia secundária na Póvoa do Varzim. Manuel Linda recusa-se a falar com os moradores e explicar o porquê de ter vendido património que foi entregue à Igreja com o objetivo de alojar famílias carenciadas.
Além da venda das 15 casas em Eirinhas, a igreja da Invicta permutou três prédios de quatro andares em Miragaia, uma zona classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, por três T1 com o valor de cerca de 200 mil euros cada. O comprador é a mesma empresa com sede na Póvoa, criada para "negociar as casas da Diocese", segundo o CM.
Ao CM, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, adiantou que a autarquia perguntou à Diocese do Porto o porquê de ter feito tal negócio e lembrou que estaria disponível para exercer o direito de preferência, passando as casas para habitação social, mas que a resposta da diocese foi "nim".
Quem é Manuel Linda?
Manuel Linda nasceu na freguesia de Paus, Resende a 15 de abril de 1956. Soube que queria ser padre aos 10 anos e frequentou o Seminário Menor de Resende, mais tarde o Seminário Maior de Lamego e por fim o Instituto de Ciências Humanas e Teológicas do Porto onde terminou a licenciatura em Teologia em 1980. Um ano mais tarde foi ordenado padre pela Diocese de Vila Real.
Em junho de 2009 foi nomeado bispo auxiliar de Braga pelo Papa Bento XVI, em outubro de 2013, bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança e a 15 de março de 2018, bispo do Porto, posição que exerce até aos dias de hoje.
Foi uns dias antes do Natal de 2018 que se envolveu no seu primeiro caso mediático depois de dar uma entrevista ao jornal Público. Na entrevista revelou que os abusos de menores pelos membros do clero eram "um fenómeno fundamentalmente anglo-saxónico". Explicou que apesar de acontecerem em alguns países da Europa, "não aconteceu com a mesma escala que nos Estados Unidos e na Austrália".
Segundo o próprio, estes abusos deviam-se a uma altura nos anos 60 e 70 da década passada em que "um determinado género de psicologia falava de uma aproximação talvez demasiado íntima, afetiva, entre os mais velhos e os mais novos, até como forma de integração dos mais novos", acrescentando que "é provável que alguns sacerdotes tenham sido vítimas dessa corrente de psicologia".
Dias depois, num artigo doObservador afirmava que "Jesus não é filho de uma mulher virgem" e que "foi concebido por Maria e José como qualquer outra pessoa", esclarecendo que a virgindade de Maria se apresenta como uma metáfora para explicar o quão especial Jesus realmente era.
Ao longo dos anos foi professor de religião e moral em várias escolas, incluindo na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real, onde uma aluna de 14 anos lhe confessou ter um envolvimento com um padre 20 anos mais velho que ela. Anos mais tarde, em 2022, essa mesma mulher acusou o bispo de ter ignorado a sua queixa.
"Contei-lhe que, mesmo sendo menor, tinha um envolvimento com o padre Heitor. Ele disse que a culpa era minha, que eu é que andava atrás dele", acusou Ana (nome fictício) em declarações ao Jornal de Notícias.
O bispo do Porto acabou por responder a essa acusação dizendo não se recordar "minimamente de nada parecido com essa denúncia", acrescentando que "se alguma vez tivesse recebido alguma denúncia, teria reportado imediatamente ao meu bispo".
Na altura, Linda defendeu à CNN Portugal que como "o crime de abuso não é um crime público", os padres não têm a obrigatoriedade de fazer denúncia sobre o abuso sexual de crianças que lhes possa chegar.
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