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Dionísio Pestana: "Perdemos 1 milhão no Banif. Dói"

Bruno Faria Lopes , Joana Carvalho Fernandes 01 de julho de 2016 às 12:53

Dionísio Pestana, 64 anos, recebeu a SÁBADO na principal suite da Pousada de Lisboa – suite que outrora foi o gabinete de Oliveira Salazar – para uma entrevista sobre o passado na África do Sul e o presente na Madeira e no mundo

Do pai recebeu o rigor no trabalho, da mãe a disciplina na família. Teve uma juventude cada vez mais privilegiada à medida que os seus pais, emigrantes madeirenses na África do Sul, iam singrando na vida. A sua formação parece ter duas tonalidades: recebia uma mesada austera e trabalhava nas férias com pai desde rapazito, mas estudou em boas escolas, foi campeão de râguebi (jogava como pilar) e pôde viver os anos dourados da universidade longe dos pais. Os hotéis foram quase um acaso – um acaso que agarrou aos 24 anos com o optimismo pouco português, bem visível ainda hoje, de alguém formado num misto de cultura de trabalho emigrante e academia anglo-saxónica.

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