Em Espanha, a Direção Geral de Trânsito (DGT) utiliza um sistema com um radar fixo e um móvel para verificar as travagens bruscas dos condutores antes de chegarem a um radar.
O excesso de velocidade é a principal causa de acidentes rodoviários em Espanha, um fenómeno semelhante ao que ocorre em Portugal. Assim sendo, a espanhola DGT dispõe de vários sistemas que permitem multar aqueles que ultrapassarem os limites máximos de velocidade estabelecida.
São utilizados maioritariamente dois sistemas: os radares de deteção de excesso de velocidade, que são fixos e visíveis, e os de controlo móvel, que apesar de serem de mais difícil localização, acabam por ser conhecidos devido a grupos onde os condutores partilham as localizações depois de as identificarem.
Ao conhecerem as localizações onde a sua velocidade vai ser verificada, muitos condutores acabam por diminuir a velocidade perto dos radares para evitarem as multas. No entanto, o site espanhol 20minutos detalha que a DGT tem um mecanismo que consegue identificar as travagens: tratam-se de radares em cascata.
Desta forma, é colocado um radar móvel poucos metros antes ou depois de um radar fixo para registar as taxas de travagem ou de aceleração, assim como a velocidade real de circulação.
Assim também é possível verificar mais uma infração, uma vez que, em Espanha, a travagem brusca é uma infração grave e deve ser sancionada com uma multa de até 200 euros. Pelo que, em vez de uma multa, os condutores podem ser surpreendidos com duas.
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