Eduardo Nascimento, que em 1967 representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção com a música "O Vento Mudou", morreu na sexta-feira, em Lisboa, aos 76 anos.
O corpo do cantorEduardo Nascimento, que morreu na sexta-feira aos 76 anos, estará, no domingo, em câmara ardente na Basílica da Estrela, em Lisboa, seguindo o funeral, na segunda-feira, para o crematório do Alto de S. João.
"O corpo do vencedor do Festival da Canção de 1967, Eduardo Nascimento, irá estar em câmara ardente nas capelas exequiais da Basílica da Estrela, a partir das 18:30 de amanhã [domingo], dia 24, indicou, em comunicado, a agência funerária Servilusa.
Já na segunda-feira, pelas 14:00, terão início as exéquias fúnebres, com a celebração da missa de corpo presente, seguindo o funeral para o crematório do Alto de S. João, em Lisboa.
Eduardo Nascimento, que em 1967 representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção com a música "O Vento Mudou", morreu na sexta-feira, em Lisboa, aos 76 anos, disse à Lusa fonte próxima da família.
Nascido em Luanda, Angola, em junho de 1943, destacou-se na cena musical de Lisboa na década de 1960, com a participação num concurso de 'ié-ié', realizado no antigo Teatro Monumental. Nascimento atuava com a sua banda, o conjunto Os Rocks, com o qual venceu o Prémio de Imprensa, em 1966.
As vitórias abriram-lhe as portas para o Festival RTP do ano seguinte, onde viria a interpretar a canção vencedora, composta por Nuno Nazareth Fernandes, com letra de João Magalhães Pereira, suplantando nomes então mais conhecidos da música portuguesa, como Duo Ouro Negro, António Calvário e Artur Garcia.
A canção "O Vento Mudou" viria a ficar em 12.º lugar, na competição europeia, em Viena, de acordo com o histórico da Eurovisão, que coloca Eduardo Nascimento como o segundo cantor negro a pisar os palcos do eurofestival, depois da holandesa Milly Scott, no ano anterior. Eduardo Nascimento foi o primeiro cantor negro a representar Portugal, nesse festival.
Em 1967, a vitória na Eurovisão foi de Sandie Shaw, com "Puppet on a String", com quem Eduardo Nascimento viria a atuar, na altura em que Os Rocks foram a banda de abertura dos concertos da cantora britânica em Portugal, primeiro no Monumental, em Lisboa, e depois no Rivoli, no Porto
O nome de Eduardo Nascimento ficou desde sempre associado a "O Vento Mudou", embora tivesse prosseguido o percurso na música com Os Rocks, até 1969.
Fez digressões por Portugal e África, com a sua banda, e gravou canções dentro do espírito da época, em EP e 'singles' de sucesso como "Wish I May", "I Put A Spell On You", "The Pied Piper", "Don't Blame Me", "Hold My Hand" e "Something's Gotten Hold Of My Heart".
De acordo com a sua biografia, no final da década de 1960, Eduardo Nascimento trocou os palcos e a música por uma carreira profissional na aviação, primeiro na TAP, depois em companhias aéreas africanas.
Voltou à música pontualmente, sobretudo em espetáculos de evocação dos festivais.
Em anos recentes chegou a admitir à imprensa o regresso à carreira de cantor, com um repertório próprio, num projeto com o maestro Nuno Feist.
A canção "O Vento Mudou" veio a ser gravada por músicos como UHF, Delfins e Adelaide Ferreira.
Cerimónias fúnebres de Eduardo Nascimento começam no domingo em Lisboa
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?