"Os utentes pouco urgentes são encaminhados para atendimento nos centros de saúde, de acordo com os horários afixados", explica o centro hospitalar.
O Centro Hospitalar do Oeste reconhece uma "limitação de recursos humanos na urgência pediátrica do Hospital de Torres Vedras", mas garante que o serviço não está encerrado, apesar de encaminhar "todas as urgências pediátricas" para Caldas da Rainha.
A Lusa foi contactada por utentes do centro hospitalar dando conta do encerramento da urgência pediátrica da unidade (no distrito de Lisboa) durante todo o fim de semana, mas o centro hospitalar negou o fecho do serviço.
"Confirma-se a limitação de recursos humanos na urgência pediátrica do Hospital de Torres Vedras, não obstante as várias diligências desenvolvidas para encontrar médicos. O período festivo e de gozo de férias que atravessamos gera grande indisponibilidade por parte de prestadores de serviço para desempenho de funções. Porém, a urgência não está encerrada", lê-se na resposta enviada à Lusa.
Segundo informações do centro hospitalar, "todas as urgências pediátricas serão encaminhadas para a unidade de Caldas da Rainha, solicitando o respetivo transporte", e foi também pedido ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) "o encaminhamento de todas as situações médicas graves e politraumatizados para a Unidade de Caldas da Rainha".
"Os utentes pouco urgentes são encaminhados para atendimento nos centros de saúde, de acordo com os horários afixados", acrescenta ainda o centro hospitalar.
Já na sexta-feira os chefes de equipa do serviço de urgência do Hospital de Caldas da Rainha (distrito de Leiria), que integra o mesmo centro hospitalar, pediram a demissão do cargo, conforme informou a administração, que assegurou, no entanto, que o serviço estava a funcionar normalmente.
Em comunicado, a administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) disse ter recebido, na noite de quinta-feira, a carta de intenção de demissão dos chefes de equipa daquele serviço, assim como um pedido para o seu encerramento.
No entanto, esclareceu, as demissões "respeitam apenas ao cargo de gestão de chefia de urgência e não ao exercício das funções clínicas", pelo que a equipa "continua a assegurar o normal funcionamento" do serviço.
Os médicos internistas da unidade de Caldas da Rainha justificaram o seu pedido de demissão com o facto de não poderem continuar a compactuar com o não cumprimento dos "critérios mínimos de segurança".
"A situação limite, do ponto de vista de sobrecarga de trabalho e de qualidade assistencial, tem sido uma constante nos últimos tempos. Mas, neste momento, é absolutamente dramática, desesperante e totalmente inaceitável", referem, num manifesto assinado por 23 internistas e internos.
O Centro Hospitalar do Oeste esclareceu que na sua composição integra os Hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.
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