Sábado – Pense por si

Três meses de intervalo entre doses de vacina da Astrazeneca dão mais eficácia

19 de fevereiro de 2021 às 16:52
As mais lidas

Estudo tem por base testes feitos em mais de 17.000 pessoas que indicam que "a vacina é mais eficaz com um intervalo mais longo entre a primeira e a segunda tomas", registando 85% de eficácia após três meses contra 55% num intervalo até seis semanas.

Três meses de intervalo entre as duas doses conferem mais eficácia à vacina contra a covid-19 da Universidade de Oxford/Astrazeneca, segundo um estudo científico publicado esta sexta-feira na revistaThe Lancet.

Os resultados hoje publicados com base em testes feitos em mais de 17.000 pessoas indicam que "a vacina é mais eficaz com um intervalo mais longo entre a primeira e a segunda tomas", registando 85% de eficácia após três meses contra 55% num intervalo até seis semanas.

As conclusões da análise "sugerem que o intervalo entre doses pode ser alargado de forma segura para três meses, dada a proteção que uma dose única confere, o que poderá permitir que os países vacinem uma fatia maior da população mais depressa". Tudo isto tendo ainda em conta a escassez de vacinas, que neste momento se regista.

A apoiar essa ideia estão os resultados de eficácia da primeira dose nos três meses seguintes, que atinge "76% a partir do 22.º dia a seguir à inoculação".

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.