Sábado – Pense por si

Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa em greve de 24 horas

Funcionários exigem aumentos salariais para 750€ de forma a "compensar a subida do salário mínimo" e sindicato admite que até julho podem ser realizadas paralisações mensais.

Os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (RL) cumprem esta segunda-feira uma paralisação de 24 horas, com início às três da manhã, acompanhada de uma greve ao trabalho extraordinário durante o mês de maio, para reivindicar melhorias salariais.

Esta será a décima segunda paralisação que os motoristas da Rodoviária realizam desde julho do ano passado, sendo que a última teve lugar a 01 de abril.

A greve foi convocada pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (SITRL), com o intuito de reivindicar aumentos salariais para 750 euros de forma a "compensar a subida do salário mínimo". Atualmente, o ordenado médio de um trabalhador da RL é de cerca de 700 euros (brutos), enquanto o ordenado mínimo nacional é de 705 euros.

Entre as reivindicações encontram-se ainda a atualização do salário dos demais trabalhadores na mesma percentagem que o dos motoristas, a atualização do subsídio de refeição nos mesmos termos percentuais do aumento do salário, a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas e a valorização da carreira da manutenção.

O SITRL admite que os trabalhadores possam realizar, até julho, uma paralisação mensal. A agência Lusa pediu uma reação da Rodoviária de Lisboa, mas não obteve resposta.

Em julho, a RL vai passar a integrar a recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa, que operará nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa. Atualmente, a empresa de transporte rodoviário de passageiros, opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, todos no distrito de Lisboa, servindo cerca de 400 mil habitantes.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.