A Sérvia é uma candidata à União Europeia (UE), à qual pretende aderir em 2025.
O cerco de milhares de manifestantes à Presidência sérvia terminou este domingo, volvidas quatro horas de protesto, permitindo que o Presidente do país, Aleksandar Vucic, pudesse, finalmente, abandonar o edifício, informou a televisão regional N1.
Durante o protesto, em que os manifestantes exigiam a demissão de Vucic, ocorreram confrontos entre grupos de manifestantes que tentaram entrar nas instalações e a polícia de intervenção, que utilizou gás lacrimogéneo.
"Vucic, ladrão", "Este é um fim", "Vucic detido" foram algumas das palavras de ordem que os manifestantes mais entoaram durante o protesto, ao mesmo tempo que bloqueavam a saída do Presidente do edifício.
"Jamais vamos permitir que uma minoria de mil, dois, cinco ou 100 mil pessoas tomasse o poder apenas porque é violenta. Nunca permitiremos isso", disse Vucic, numa conferência de imprensa realizada no interior da Presidência.
Vucic acusou os líderes dos protestos de serem fascistas e oligarcas responsáveis por desfalques milionários no erário público.
Entretanto, centenas de manifestantes foram desalojados à força na noite de sábado do edifício da televisão pública RTS, que foi invadida em protesto contra a sua "parcialidade" no tratamento informativo.
O incidente ocorreu durante a marcha que, desde o passado dia 8 de dezembro, junta todos os sábados dezenas de milhares de pessoas para protestar contra o que designam de "autoritarismo" de Vucic, também acusado de controlar os media locais.
Vucic assegurou que não permitirá outro episódio idêntico ao ocorrido no sábado na televisão pública RTS e prometeu que todos os responsáveis pelos atos de violência serão julgados.
Termina cerco de opositores de Vucic ao edifício da Presidência da Sérvia
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.