Uma das cidades mais afectadas foi Yanque, onde as casas são construídas de modo artesanal. "O que mais precisamos é de retirar os feridos", explicou a presidente da Câmara, Anastasia Suyco, revelando que 60% das habitações caíram
O número de vítimas do sismo de magnitude 5,2 que atingiu o sul do Peru na noite de domingo para segunda-feira continua a subir. Num balanço apresentado a meio da tarde, as autoridades confirmaram nove mortes, em vez de quatro, e 40 feridos.
Segundo o Instituto de Geofísica do Peru, o epicentro do sismo situou-se a 10 quilómetros de Chivay, capital da província de Caylloma, e a apenas oito quilómetros de profundidade. O tremor de terra foi seguido de várias réplicas. "Os municípios informaram da perda de três pessoas em Achoma e de seis outras em Yanque", na região de Arequipa, declarou à rádio pública RPP a governadora regional Yamila Osorio.
Segundo um responsável da Defesa civil, o tremor de terra fez igualmente mais de 40 feridos, destruindo meia centena de casas e bloqueando estradas.
Uma das cidades mais afectadas foi Yanque, onde as casas são construídas de modo artesanal. "O que mais precisamos é de retirar os feridos", explicou a presidente da Câmara de Yanque, Anastasia Suyco, precisando que cerca de 1.200 pessoas habitam na zona.
Na cidade, situada a 3.600 metros de altitude, 60% das habitações caíram, adiantou.
Enquanto se aguardava uma ajuda por via aérea, o transporte de água, alimentos e roupas aos sinistrados estava a ser feito hoje de manhã por estrada.
O Peru é afectado anualmente por cerca de uma centena de sismos devido à sua situação geográfica na "cintura de fogo" do Pacífico, uma zona de intensa actividade telúrica.
O último grande tremor de terra no Peru aconteceu nesta data, a 15 de agosto, em 2007. Com uma magnitude de 7,9, causou 595 mortos.
Sismo no sul do Peru mata nove pessoas e deixa 40 feridos
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