Cinco facções sírias, incluindo algumas das mais importantes da cidade de Aleppo, no norte do país, aceitaram uma iniciativa humanitária da ONU
Em comunicado, as organizações da oposição indicam aprovar o plano de quatro pontos da ONU, que inclui um cessar-fogo, e manifestam a sua disponibilidade para o aplicar.
Essa iniciativa do enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, prevê, além de um cessar-fogo e o fim dos bombardeamentos, a saída dos combatentes da Frente da Conquista do Levante (ex-Frente al-Nusra ligada à Al-Qaida) de Aleppo e a entrega de ajuda humanitária no leste e oeste daquela localidade.
No seu comunicado, as facções denunciaram que são os civis - e não elas - o alvo da ofensiva das forças governamentais em Aleppo, as quais atacaram casas, escolas e hospitais.
Segundo os grupos, se o plano das Nações Unidas for implementado "de forma precisa e completa" levará ajuda humanitária e assistência aos bairros afectados do leste de Aleppo, cercados pelo exército e nas mãos dos rebeldes.
Além disso, apontaram que a Rússia e o regime sírio bloqueiam a aplicação da referida iniciativa.
No domingo, o emissário das Nações Unidas esteve reunido com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria confirmando que este rejeitou a sua proposta de estabelecer uma administração autónoma por parte dos rebeldes sobre os bairros que controlam em Aleppo.
Segundo o chefe da diplomacia síria, essa iniciativa "desafia a soberania do território sírio e recompensa os terroristas".
Os ataques contra o leste de Aleppo foram retomados no passado dia 15, depois de mais de três semanas de interrupção.
Entre terça-feira e sábado, pelo menos 180 pessoas morreram na sequência de ataques aéreos e de artilharia nos bairros orientais da cidade, segundo dados do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Síria: Cinco facções aceitam ajuda humanitária em Aleppo
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