Paul Ryan afirmou que o Congresso deve reunir toda a informação relevante sobre a demissão do director do FBI
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, advertiu esta quarta-feira que o Congresso deve reunir toda a informação relevante sobre a demissão do director do FBI, James Comey, pelo presidente, Donald Trump, antes de fazer "juízos precipitados".
Ryan disse à imprensa que o Congresso dos Estados Unidos "não pode ocupar-se de especulações e insinuações" e que há, neste caso, "claramente muito jogo político".
O presidente da câmara baixa adiantou que uma comissão parlamentar "pediu apropriadamente" as notas pessoais em que o director do FBI, James Comey, afirma que Trump lhe pediu para abandonar a investigação sobre as eventuais ligações à Rússia do então conselheiro de segurança nacional Michael Flynn.
Paul Ryan questionou, a propósito dessas notas, tiradas num encontro em Fevereiro entre Comey e Trump, por que razão o director do FBI "não fez nada na altura".
A Casa Branca negou qualquer tentativa de entrave à justiça, mas vários congressistas republicanos, além de muitos democratas, exigem uma audição pública de Comey no Congresso.
A semana passada, Trump anunciou o despedimento de James Comey, o director do FBI. Segundo o presidente norte-americano, a demissão do funcionário devia-se à forma como este tinha lidado com o caso de Hillary Clinton durante as campanhas eleitorais para a presidência.
Semanas antes do dia das eleições, o FBI anunciou que estava a proceder a investigação aos e-mails da candidata democrata Hillary Clinton, uma decisão aplaudida por Donald Trump na altura.
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