"O PSD vai entregar uma proposta de manuais escolares para todos", disse o eleito social-democrata João Pedro Costa.
Os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Lisboa vão propor aos restantes membros do executivo (liderado pelo PS) queos manuais escolares sejam gratuitostambém para os alunos que frequentam o ensino privado.
"O PSD vai entregar uma proposta de manuais escolares para todos", disse à agência Lusa o eleito social-democrata João Pedro Costa, no final de uma visita à Escola Básica Gaivotas, na baixa da cidade.
Os eleitos do PSD no município de Lisboa querem que a gratuitidade seja aplicada aos alunos "do público e do privado", até ao 12.º ano de escolaridade.
Através da plataforma MEGA, os alunos do 1.º ao 6.º ano de escolaridade das escolas públicas de todo o país podem ter acesso a livros gratuitos, assim como todos os alunos das escolas públicas de Lisboa, uma vez que a autarquia avançou este ano, por sua iniciativa, com a gratuitidade de manuais em toda a escolaridade obrigatória (do 1.º ao 12.º ano).
Esta também já não é a primeira vez que o PSD defende que a gratuitidade dos manuais escolares seja alargada também aos alunos que frequentam o ensino privado.
"Esta é uma medida positiva e que deve ser estendida ao ensino particular e cooperativo", considerou João Pedro Costa, sublinhando que "todos são filhos de Lisboa, Lisboa não tem filhos de primeira nem filhos de segunda".
Na opinião do autarca, a capital "deve ser uma cidade inclusiva para todas as famílias com filhos", pelo que a condição para ter acesso aos manuais gratuitos "não deve ser o tipo de ensino, deve ser o apoio ao jovem".
Esta "não é uma política económica, quem está a ser apoiado são os jovens, não são as escolas", vincou, apontando que o caso de Lisboa "é uma excepção nas políticas públicas, que costumam incluir todas as crianças".
Os eleitos do PSD, João Pedro Costa e Teresa Leal Coelho, pretendem assim que a iniciativa seja alargada a todos os alunos "já este ano lectivo", através do reembolso do valor gasto pelos encarregados de educação aquando da apresentação da factura de compra dos manuais.
Questionado sobre as verbas para esta medida, João Pedro Costa afirmou que "a folga que a Câmara passou a ter pelo facto de o Estado ter passado a financiar [alguns] manuais é mais do que suficiente".
Na opinião do vereador, isto "só não acontece se não houver vontade política".
O PSD visitou hoje a Escola Básica Gaivotas para acompanhar o arranque do ano lectivo.
Num balanço da visita, o social-democrata apontou que este estabelecimento vive uma "situação muito preocupante em termos de segurança", uma vez que "não existe um plano de emergência" e o "piso térreo está duplamente gradeado", o que significa que "se for preciso evacuação de emergência ninguém consegue fazê-la".
João Pedro Costa aproveitou ainda para criticar a "falta de revisão da Carta Educativa", que "devia ter estado pronta em Fevereiro de 2016".
Este é "o instrumento de planeamento da educação na cidade" e "a alternativa a ter política de educação em cima do joelho a responder às urgências", sublinhou.
O vereador defendeu uma "política educativa pensada no tempo", uma "política de longo prazo e não de improviso".
PSD/Lisboa vai propor que manuais escolares sejam gratuitos também no privado
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.