O polícia ferido, que pertence à 1ª Divisão de Segurança dos Transportes Públicos, teve que ser transportado para um hospital de Lisboa.
Um polícia foi esfaqueado num ombro por um jovem no Cais do Sodré, na madrugada de domingo, em Lisboa, tendo o agressor fugido do local enquanto outros polícias assistiam o colega ferido, revelou à Lusa fonte policial.
D.R.
Paulo Macedo, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), adiantou que o polícia ferido, que pertence à 1ª Divisão de Segurança dos Transportes Públicos, teve que ser transportado para um hospital de Lisboa, após os colegas terem utilizado um colete de sinalização de trânsito para "estancar o sangue" do ombro.
O polícia ferido recebeu alta hospitalar, regressou a casa, mas posteriormente teve de voltar ao hospital, estando agora a sua situação clínica estabilizada, indicou o dirigente do SPP.
De acordo com Paulo Macedo, o incidente começou quando o agressor tentou passar à frente numa fila para adquirir comes e bebes, tendo um dos polícias no local dirigido-se ao jovem para lhe dizer que tinha que cumprir as regras. No seguimento da conversa, o jovem puxou de uma arma branca e esfaqueou o polícia, pondo-se em fuga a pé com outros companheiros.
Face à gravidade dos ferimentos, os restantes polícias optaram por prestar auxílio imediato ao colega ferido, pelo que não foi possível deter, identificar ou localizar o agressor.
O presidente do SPP/PSP criticou o Executivo por, em oito anos de governação, ainda não ter resolvido o problema das "dezenas" de agressões diárias a polícias, perante uma "legislação que é permissiva e que potencia a impunidade" deste tipo de agressões contra os agentes de autoridade.
Macedo criticou ainda a falta de videovigilância neste e noutros locais, uma tecnologia que permitiria identificar de forma "mais fácil" os agressores e até dissuadir comportamentos criminosos como o que ocorreu esta madrugada no Cais do Sodré.
O dirigente do SPP/PSP lamentou por outro lado que os agressores dos polícias fiquem muitas vezes em liberdade, após a aplicação das medidas de coação, e, em contraponto, criticou e manifestou-se "espantado" com o número e a facidade com que são instaurados processos disciplinares a polícias no decurso da atividade policial.
Entretanto, em comunicado, o SPP/PSP manifestou a sua "indignação" pelo ocorrido e responsabiliza o ministro da Administração Interna (MAI) pela "falta de capacidade para resolver este problema grave", considerando ainda que tal situação só pode "resultar na demissão do ministro" José Luís Carneiro.
O sindicato pede mudança de legislação e punição "célere e efetiva dos que praticam atos criminosos contra polícias", afirmando que estas agressões aos agentes da autoridade não podem ser encaradas de "forma leviana".
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