Milhares de manifestantes, vestidos de preto e muitos com máscaras de gás e capacetes, ficaram bloqueados por dezenas de polícias, não muito longe da esquadra de Ngau Tau Kok.
A polícia antimotim de Hong Kong carregou hoje com gás lacrimogéneo sobre manifestantes que tinham erigido uma barricada no bairro de Kwun Tong, no Este da antiga colónia britânica.
Embora os protestos tenham decorrido de forma pacífica nos últimos 10 dias, a tensão aumentou hoje um pouco no popular distrito de Kwun Tong, na parte continental de Hong Kong.
Milhares de manifestantes, vestidos de preto e muitos com máscaras de gás e capacetes, ficaram bloqueados por dezenas de polícias, não muito longe da esquadra de Ngau Tau Kok.
Os manifestantes ergueram na rua uma barricada feita de barreiras plásticas usadas para o tráfego e hastes de bambu utilizadas nos andaimes da construção civil.
Depois de algumas horas a enfrentar-se cara a cara, com insultos, os protestantes começaram a atirar garrafas contra a polícia, que atacou com bombas de gás lacrimogéneo.
Vários manifestantes foram detidos, de acordo com um jornalista da AFP no local.
Essa região semiautónoma do sul da China vive a sua mais profunda crise política desde junho de 1997, com retrocessos quase diários, denunciando o declínio das liberdades e a crescente interferência de Pequim.
Os protestos tiveram início em junho com a rejeição de um projeto de lei do executivo local, apoiado por Pequim, que permitiria a extradição penal para a China.
Desde então, o movimento ampliou consideravelmente as suas exigências, relacionadas com a denúncia de um declínio das liberdades e a crescente interferência da China na região.
Os manifestantes têm cinco exigências fundamentais, incluindo o abandono completo da lei de extradição, a renúncia da diretora executiva, Carrie Lam, e uma investigação sobre o uso da força pela polícia.
Polícia antimotim dispersa manifestantes em Hong Kong com gás lacrimogéneo
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.