O grupo é suspeito da prática de crimes de burla qualificada, burla informática e nas comunicações, abuso de cartão ou dados de pagamento, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais.
Uma investigação da Diretoria do Centro da PJ levou à detenção, na terça-feira, de 13 pessoas na Área Metropolitana do Porto, suspeitas de pertencer a um grupo organizado que terá burlado várias empresas portuguesas através da Internet.
Alexandre Azevedo/Sábado
O grupo organizado transnacional terá praticado "crimes informáticos e económico-financeiros transnacionais", que terão permitido ganhos superiores a um milhão de euros, afirmou hoje a Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
A operação policial desencadeada na quinta-feira resultou na execução de 23 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de detenção, tendo os detidos idades compreendidas entre os 20 e os 60 anos, referiu.
Segundo a nota de imprensa, o grupo organizado tinha como 'modus operandi' os métodos de 'phishing' (enganar pessoas para obter informações confidenciais, como palavras-passe ou detalhes de cartões bancários) e 'CEO Fraud' (um tipo de 'phishing' em que, através de email, a pessoa tenta fazer-se passar por diretor de uma empresa para assegurar transferências bancárias ou informação sensível).
O dinheiro obtido através destes tipos de fraude tinha "proveniência em bancos portugueses, burlando várias empresas portuguesas", acrescentou.
"O dinheiro circulava através de contas nacionais, especificamente criadas para rececionar estes fundos, que eram imediatamente dissipados para outras contas bancárias nacionais e estrangeiras ou utilizados para aquisição de artigos de elevado valor ou de luxo", aclarou a PJ.
O grupo é suspeito da prática de crimes de burla qualificada, burla informática e nas comunicações, abuso de cartão ou dados de pagamento, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais.
A investigação levada a cabo pela Diretoria do Centro e com inquérito dirigido pelo Ministério Público de Castelo Branco começou este ano.
A operação contou ainda com o apoio da Diretoria do Norte da PJ, do Departamento de Investigação Criminal de Braga e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática.
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