O novo líder dos socialistas assegura na prática que, no domingo, último dos três dias do congresso, apenas haverá uma lista em votação para a Comissão Nacional, o órgão máximo partidário entre congressos.
A equipa do novo secretário-geral socialista chegou hoje a acordo com o dirigente Daniel Adrião, que teve 1% nas eleições para a liderança deste partido, para a existência de uma só lista a concorrer à Comissão Nacional.
Pedro Catarino
Na semana passada, Pedro Nuno Santos chegou a acordo com o seu principal adversário na corrida ao cargo de secretário-geral, o atual ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, atribuindo-lhe 35% dos lugares nas comissões Nacional e Politica.
Ao fechar um acordo com Daniel Adrião, depois de ter feito o mesmo com José Luís Carneiro, o novo líder dos socialistas assegura na prática que, no domingo, último dos três dias do congresso, apenas haverá uma lista em votação para a Comissão Nacional, o órgão máximo partidário entre congressos.
Em relação a Daniel Adrião, que chegou ao congresso apenas com 1% dos votos para secretário-geral e com cinco delegados eleitos, a equipa de Pedro Nuno Santos atribui-lhe quatro lugares entre os 251 efetivos da Comissão Nacional e dois lugares entre os 65 efetivos da Comissão Política.
"Depois da disputa interna, agora é o tempo da unidade para enfrentarmos mobilizados as próximas eleições legislativas" de 10 de março, declarou à agência Lusa um dos principais colaboradores do novo líder.
Já Daniel Adrião, considerou que este acordo com o grupo do secretário-geral "é o possível" e "revela boa vontade" por parte da sua sensibilidade política.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.