"Apelo aos dois governos e à comunidade internacional e peço-lhes que encontram imediatamente, e sem demora, outros caminhos que incluam o diálogo e procura sincera por paz." Mensagem segue-se aos ataques dos últimos dias, nos dois lados do conflito.
O Papa Francisco exortou este domingo os dirigentes da Palestina, de Israel e da comunidade internacional a encontrarem "sem demora" a via do diálogo para travar a "espiral da morte", após os últimos atentados naqueles territórios.
REUTERS/Guglielmo Mangiapane/File Photo
"É com muita dor que recebo as notícias vindas da Terra Santa, em particular da morte de 10 palestinianos, incluindo uma mulher, mortos durante as ações militares antiterroristas israelitas na Palestina e do que aconteceu perto de Jerusalém na noite de sexta-feira, quando sete judeus israelitas foram mortos por um palestiniano e três ficaram feridos quando saíam de uma sinagoga", disse o Papa Francisco no final da sua oração do Ângelus.
"Apelo aos dois governos e à comunidade internacional e peço-lhes que encontram imediatamente, e sem demora, outros caminhos que incluam o diálogo e procura sincera por paz."
O Papa referiu-se à escalada de violência entre israelitas e palestinianos no final da oração do Ângelus, que pronuncia todos os domingos diante dos fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu prometeu, no sábado, uma resposta "forte, rápida e precisa" ao ataque à sinagoga nos arredores de Jerusalém, ao mesmo tempo que as forças militares enviaram mais tropas para a Cisjordânia ocupada.
O ataque a Jerusalém seguiu-se a uma rusga israelita na quinta-feira na cidade de Jenin, na Cisjordânia, que matou nove palestinianos, incluindo sete homens armados, e a uma troca de tiros na fronteira entre Israel e Gaza, na sexta-feira. Pelo menos 30 palestinianos - militantes e civis - foram mortos na Cisjordânia desde o início do mês.
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