Sábado – Pense por si

Papa celebra missa após vigília que juntou um milhão e meio de pessoas

Papa Francisco preside à última missa da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Será concelebrada por cerca de 700 bispos e 10 mil padres.

O Papa regressou hoje às 08:00 ao Parque Tejo para celebrar a última missa da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa (JMJ), onde o esperavam milhares de pessoas, muitas das quais tinham pernoitado no recinto.

Francisco chegou de papamóvel, mais cedo do que o previsto para a missa das 09:00, depois de ter antecipado a saída da Nunciatura Apostólica, onde está hospedado.

O Papa, que está desde quarta-feira em Lisboa a presidir à JMJ, foi mais uma vez saudado pela multidão em euforia com frases de "viva o Papa" e "esta é a juventude do Papa".

Após entrar no recinto, Francisco percorreu-o de papamóvel, sempre aplaudido pelos milhares de jovens que se aglomeravam junto às baias que os separavam da via onde o Papa circulava, de telemóveis em punho para captar o momento.

Passou pela ponte sobre o rio Trancão, parou pelo menos duas vezes para abençoar bebés e chegou à zona do altar-palco meia hora depois de entrar no recinto.

O líder da Igreja Católica celebrou no sábado à noite uma vigília no altar-palco do Parque Tejo, um recinto de 10 hectares com vista para o rio Tejo, que segundo o Vaticano reuniu um milhão e meio de pessoas.

Hoje, presidirá à sua última missa no âmbito da JMJ, concelebrada por cerca de 700 bispos e 10.000 padres, na presença do Presidente da República, do primeiro-ministro e de outras personalidades como o ministro dos Negócios Estrangeiros ou o líder do principal partido da oposição.

Passou pela ponte sobre o rio Trancão, parou pelo menos duas vezes para abençoar bebés e chegou à zona do altar-palco meia hora depois de entrar no recinto.

O líder da Igreja Católica celebrou no sábado à noite uma vigília no altar-palco do Parque Tejo, um recinto de 10 hectares com vista para o rio Tejo, que segundo o Vaticano reuniu um milhão e meio de pessoas.

Hoje, presidirá à sua última missa no âmbito da JMJ, concelebrada por cerca de 700 bispos e 10.000 padres, na presença do Presidente da República, do primeiro-ministro e de outras personalidades como o ministro dos Negócios Estrangeiros ou o líder do principal partido da oposição.

No final da missa, será anunciado qual o próximo país a receber o maior evento da Igreja Católica.

Às 16:30, o líder da Igreja Católica vai encontrar-se com voluntários da jornada no Passeio Marítimo de Algés, no concelho de Oeiras, encerrando assim a sua agenda de cinco dias no País.

Milhares despertam após uma noite de vigília

O Campo da Graça, palco central da Jornada Mundial de Juventude (JMJ) de Lisboa, transformou-se na última noite numa gigantesca cidade improvisada que abrigou muitos milhares de peregrinos, muitos acordados pelos primeiros raios de sol.

Sem nunca ter tido silêncio digno desse nome, algo compreensível tendo em conta que muitos dos 1,5 milhões de peregrinos que assistiram à vigília celebrada no sábado por Francisco aqui pernoitaram, o Campo "renasceu" com a luz do dia, depois de duas ou três horas de uma calma grande, mas longe de ser total.

Ao longo da noite muitos foram os grupos que fizeram festa nos corredores que ladeiam os setores em que o Parque Tejo, esta semana batizado como Campo da Graça, cantando, dançando, ou mesmo jogando à bola.

Enquanto isso, nos setores destinados aos peregrinos, identificados com numerosas bandeiras e tarjas, muitos conseguiam dormir, de forma aparentemente tranquila, imunes ao barulho que os rodeava e à intensidade da luz artificial.

A grande agitação que se viveu no campo depois do final da vigília durou até cerca das três da manhã, diminuindo nas três horas seguintes, que muitos aproveitaram para descansar, ou conversar.

Dentro das muitas tendas montadas nos setores - que no sábado passaram de proibidas a toleradas pela organização - de sacos-cama, cobertos com mantas, foram muitos os que conseguiram descansar, numa noite com temperatura típica da época de verão, e sem vento.

As várias tendas, montadas pela organização para servirem de capelas, onde se encontrava guardado o Santíssimo sacramento (hóstias consagradas para a missa) foram, dentro de cada setor, um espaço de silêncio total e de retiro para alguns.

As casas de banho, que estiveram cheias após a vigília, foram, naturalmente, uma área com grande procura durante toda a noite, mas o trabalho das equipas de manutenção permitiu que a grande maioria estivesse com as mínimas condições de utilização.

Também as equipas de recolha de lixo não tiveram mãos e medir, para ir retirando de junto dos caixotes uma enorme quantidade de sacos, quase sempre atados, ali colocados, mas mesmo assim via-se muito lixo solto pelo campo.

Durante parte da noite, os pontos de venda de comida, com preços inflacionados, foram tendo alguma procura, apesar de a organização ter montado pontos de distribuição de 'kits' de alimentação aos peregrinos.

A partir das 05:00, a zona do palco, onde às 09:00 o Papa Francisco celebra missa, entrou em grande azafama, com a chegada de milhares de padres e pessoas encarregadas de distribuir a comunhão (ministros).

Já com o altar a preparado e decorado com flores, alguns voluntários tiveram a "ingrata" missão de acordar grupos de peregrinos que descansavam junto às cadeiras, aos quais davam a indicação: "Tem de acordar, estão a chegar os VIP".

Com o sol a impor-se à lua, em quarto minguante, o Campo da Graça tem menos de três horas para acordar e preparar-se a rigor para assistir ao último encontro com os jovens, que "invadiram" Lisboa para a JMJ.

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