O Presidente da República diz que vai ficar "mais aliviado nas suas preocupações" económicas quando o Orçamento do Estado para 2017 estiver aprovado na Assembleia da República
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tem-se colocado ao lado do Governo na questão das possíveis sanções da Comissão Europeia por défice excessivo e apoiado o Executivo sempre que saem dados económicos. Mas, esta quinta-feira, confessou que vai ficar "mais aliviado nas suas preocupações", relativamente à economia e finanças do país, quando o Orçamento do Estado para 2017 estiver concluído e aprovado na Assembleia da República.
"Quando estiver pronto o Orçamento para 2017 e passar no Parlamento, o Presidente fica mais aliviado nas suas preocupações relativamente à economia e às finanças do País e em relação ao que tem de fazer de empenhamento até externo em relação ao Governo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. O chefe de Estado proferiu estas declarações num balanço da segunda edição da iniciativa Portugal Próximo, que decorreu em Trás-os-Montes, a bordo de um barco, em viagem pelo rio Douro, junto ao Pocinho, no distrito da Guarda.
Durante três dias, Marcelo Rebelo de Sousa visitou três distritos, instituições de investigação e de ensino superior, museus, equipamentos desportivos, culturais e empresas. Numa fábrica fez uma analogia entre o cogumelo grande e o pequeno, o Presidente da República e o Governo e a solidariedade institucional para "aguentar o Governo por uns tempos".
Questionado sobre o que queria dizer com esta analogia, respondeu que aproveitou para falar sobre a solidariedade institucional "porque havia um cogumelo grande e outro um bocadinho mais pequeno, mas também importante e ali o cogumelo grande é que servia de apoio ao mais pequeno [o Governo]". "Ocorreu-me como é importante a posição do Presidente relativamente ao Governo quando tem que enfrentar dificuldades", referiu.
E porquê por "uns tempos"? "Eu espero que não se justifique em termos económicos e financeiros haver estas dificuldades e estes debates que tem havido nos últimos tempos sobre as consequências dos défice de 2015, o ano de 2016, a preparação para 2017", referiu.
O Presidente da República referiu ainda que "esta é uma situação que exige o acompanhamento atento". "Mas não é que eu esteja especialmente angustiado", acrescentou.
Até porque, salientou que os "factos que têm ocorrido, têm ocorrido todos da maneira como se tinha pensado" e a "angústia surge quando há factos inesperados".
Antes, Marcelo brincou com os microfones dos jornalistas para explicar que o "Presidente está rigorosamente ao centro". "Vejam que o Presidente tão depressa é recebido por presidentes da Câmara de direita como de esquerda e tão depressa está atendo aquilo que faz o Governo como àquilo que diz a oposição e a preocupação é estar rigorosamente no centro da vida política portuguesa", frisou
Em três dias de Portugal Próximo, Marcelo Rebelo de Sousa passou pelos distritos de Vila Real, Bragança e Guarda, por 11 concelhos e participou em 15 iniciativas.
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