Sábado – Pense por si

Nuno Melo "Portugal ainda tem deveres a cumprir para com antigos combatentes"

Nuno Melo, em deslocação para assistir às cerimónias comemorativas do 106.º aniversário da Batalha de La Lys , reconheceu que o século XX foi "difícil para os portugueses".

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, considerou hoje que Portugal ainda tem deveres a cumprir "numa política justa de antigos combatentes", para tratar melhor os seus problemas sociais ou de saúde.

"(...) Portugal ainda tem deveres a cumprir numa política justa de antigos combatentes que vise tratar melhor, por exemplo, os problemas sociais e de saúde que ainda persistem e honrar os militares que vivem essa memória, fizeram esse sacrifício e cumpriram com honra a missão que lhes foi atribuída", afirmou Nuno Melo, na Batalha (Leiria).

Nas cerimónias comemorativas do 106.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, Nuno Melo, na sua primeira deslocação como ministro, reconheceu que o século XX foi "difícil para os portugueses", destacando, "pela sua relação com o dia de hoje e pelas infinitas memórias que transporta, uma guerra em África durante mais de uma década".

"Pela natureza dessa guerra, aos combatentes dessa guerra, e à nação como um todo, ninguém perguntou se o conflito, já na segunda metade do século, em plena ascensão dos movimentos de acesso às independências, faria politicamente sentido", referiu.

Aos que "perderam a vida nos teatros operacionais dessa guerra, os que ficaram feridos ou incapacitados e os que sobreviveram e ainda" estão vivos são parte da História de Portugal, declarou o ministro, prestando-lhes homenagem.

Num discurso em que citou o antigo líder do CDS Adriano Moreira (1922-2022), do mesmo partido de Nuno Melo, segundo o qual Portugal foi "um país forjado por soldados", o ministro esclareceu que o programa de Governo "ainda não foi legitimado pela Assembleia da República", pedindo compreensão pela curta intervenção.

Contudo, o governante prometeu, para breve, "a oportunidade de expressar as linhas fundamentais de ação para a Defesa Nacional nesta legislatura, incluindo as questões dos recursos humanos das Forças Armadas, as suas infraestruturas e equipamentos, a conceptualização adaptada às novas ameaças, a política social neste setor e também, naturalmente, o cuidado e a dignificação dos antigos combatentes".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.