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Morreu Benjamim Pereira, "figura marcante na antropologia" em Portugal

02 de janeiro de 2020 às 11:35
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"Figura marcante da antropologia em Portugal" foi um dos pioneiros da investigação nacional em etnologia e antropologia.

O antropólogoBenjamim Pereiramorreu na quarta-feira, aos 91 anos, em Viana do Castelo, disse hoje à agência Lusa o diretor do Museu Nacional de Etnologia, do qual foi fundador e "figura marcante da antropologia em Portugal".

A notícia foi avançada pelo jornal Público, indicando que Benjamim Pereira morreu no Hospital de Viana do Castelo, ao qual tinha recorrido após doença súbita, segundo Clara Saraiva, presidente da Associação Portuguesa de Antropologia (APA), sua amiga de longa data.

Contactado pela Lusa, o diretor do Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, Paulo Costa, disse: "Foi uma pessoa marcante para a antropologia e a museologia em Portugal. Foi um dos grandes edificadores do museu, quer na recolha das coleções portuguesas, quer na investigação".

Benjamim Pereira tinha completado 91 anos a 25 de dezembro último.

Nasceu em 1928, em Carreço (Viana do Castelo), e foi um dos pioneiros da investigação em etnologia e antropologia, através do seu trabalho no Centro de Estudos de Etnologia, e no futuro Museu Nacional de Etnologia, a par de António Jorge Dias, Ernesto Veiga de Oliveira, Jorge Dias, Margot Dias e Fernando Galhano.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.