"Se eu fosse primeiro-ministro e tivesse um ministro das Finanças que tivesse este comportamento, sairia do Governo", afirmou o líder do PSD.
O presidente do PSD defendeu hoje que "não é tempo de abrir uma crise política", mas acusou o primeiro-ministro de ser o responsável pela instabilidade governativa e de já não ter sequer capacidade de fazer uma remodelação.
Nuno Veiga/Lusa
Luís Montenegro, que falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Permanente do PSD, na sede nacional do partido, classificou ainda o ministro das Finanças, Fernando Medina, como "um peso morto" no Governo.
"Se eu fosse primeiro-ministro e tivesse um ministro das Finanças que tivesse este comportamento, sairia do Governo, o que o primeiro-ministro vai fazer é manter um peso morto no Governo, está desprovido de autoridade", criticou.
Questionado como votará o PSD a moção de censura ao Governo apresentada pela Iniciativa Liberal, Luís Montenegro remeteu para terça-feira o anúncio da posição do partido, revelando que vai reunir a Comissão Política, ao início da tarde, e que participará na reunião do grupo parlamentar, ao final do dia.
Apesar de fazer um diagnóstico muito crítico do Governo liderado por António Costa -- que disse normalizar "um padrão de meias verdades e meias mentiras" -, o presidente do PSD disse concordar com o Presidente da República, que já excluiu a possibilidade de eleições antecipadas.
"Estamos totalmente de acordo, este não é tempo para abrirmos uma crise política em cima de uma crise social que atinge fortemente empresas e famílias", disse.
Luís Montenegro assegurou que o PSD "não tem pressa de ir para o Governo", mas avisou que "o país tem pressa de ter um bom Governo".
"Os portugueses não querem e não gostam de interrupções de legislatura, mas se essa hora chegar estaremos preparados e não faltaremos a Portugal", assegurou.
O primeiro-ministro, António Costa, propôs hoje os atuais secretários de Estados João Galamba e Marina Gonçalves, respetivamente para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação.
Pedro Nuno Santos demitiu-se das funções de ministro das Infraestruturas e da Habitação na passada quarta-feira à noite para "assumir a responsabilidade política" do caso da indemnização de 500 mil euros paga pela TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis.
A demissão de Pedro Nuno Santos foi a terceira ocorrida no Governo na última semana de dezembro e a 11.ª a atingir um membro do executivo socialista de maioria absoluta.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.