Lei da amnistia deverá ser aprovada na próxima semana, na sessão plenária do Congresso.
Milhares de pessoas, que carregavam bandeiras de Espanha e da União Europeia (UE), juntaram-se, em Madrid, numa manifestação do Partido Popular (PP) de Alberto Núñez Feijóo, contra a lei da amnistia.
REUTERS/Ana Beltran
A aprovação desta lei deverá ocorrer na próxima semana, na sessão plenária do Congresso.
Os manifestantes, que se concentraram junto à Puerta de Alcalá, carregavam ainda faixas com frases de ordem como: "Espanha contra a amnistia e a corrupção", "Renuncia agora" ou "Sánchez traidor e mentiroso".
Além dos representantes do PP, juntaram-se políticos dos governos de José María Aznar e Mariano Rajoy.
Esta é a quinta manifestação convocada pelo PP, que ocorre agora quatro dias antes da aprovação definitiva da lei da amnistia.
À frente do Governo de Espanha desde 2018, o Partido Socialista Espanhol (PSOE) de Pedro Sánchez concedeu indultos aos separatistas condenados pela tentativa de autodeterminação de 2017, mudou o código penal para acabar com o delito de sedição de que outros estavam acusados e avançou agora com uma amnistia, que está em fase final de aprovação pelo parlamento e deverá levar ao regresso de Puigdemont à Catalunha em breve.
Estas medidas foram negociadas com a ERC (Vox, Irmãos de Itália, PiS e, previsivelmente, após as eleições, Fidesz) - que viabilizou todos os governos de Sánchez desde 2018 - e, no caso da amnistia, igualmente com o JxCat, de que o PSOE passou também a depender, no ano passado, para continuar no poder.
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