Os nove navios deverão sair da Zona Económica Exclusiva ao fim da tarde. Dirigem-se para a Síria
A força naval russa que se dirige ao Mediterrâneo com destino à Síria vai deixar a Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal cerca das 19 horas de terça-feira, informou ontem, dia 24 de Outubro, o Ministério da Defesa: "Hoje ao meio-dia, encontrava-se o primeiro grupo de quatro navios (porta-aviões incluído) em frente a Aveiro, a cerca de 83 milhas. Um segundo grupo de navios (os restantes cinco) encontravam-se em frente a Viana do Castelo, a cerca de 70 milhas", referiu o Ministério da Defesa.
Segundo o Ministério da Defesa, a "manterem-se os rumos e velocidades, a força naval deixará a ZEE dia 25 pelas 19:00". A Marinha Portuguesa partilhou no Facebook um vídeo que mostra a frota a passar:
No domingo, o ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, desdramatizou a passagem pela ZEE portuguesa da força naval russa, que inclui um porta-aviões que poderá "participar nas operações aéreas" na Síria.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse na quinta-feira estar preocupado com a progressão em direcção ao Mediterrâneo da força naval russa que inclui um porta-aviões que poderá "participar nas operações aéreas" na Síria.
"A Rússia tem o direito de operar em águas internacionais", disse Stoltenberg, mas o que preocupa a Aliança Atlântica "é que esta escolta naval russa possa ser utilizada para participar nas operações sobre a Síria".
Afirmou ainda que navios da NATO vigiam o grupo aeronaval na aproximação ao seu destino.
"Vão fazê-lo de forma responsável e proporcionada", sublinhou.
A marinha russa anunciou que o seu porta-aviões Almirante Kuznetsov, habitualmente fundeado em Severomorsk, no mar de Barents, se dirigia para a Síria, transportando diversos helicópteros de combate para reforçar a presença militar russa nessa zona.
Esta movimentação militar russa ocorre algumas semanas após o anúncio pelo ministro russo da Defesa, Sergueï Choïgu, de que o porta-aviões russo da frota do norte seria enviado para o Mediterrâneo oriental para reforçar forças navais russas na zona, que possuem uma base em Tartus, na Síria.
O regime sírio é apoiado pela Rússia na ofensiva aérea desencadeada em Setembro contra os bairros rebeldes da zona leste de Alepo, a segunda maior cidade da Síria, desde hoje abrangida por uma "pausa humanitária" prolongada até sábado.
Marinha mostra passagem de frota russa nas águas nacionais
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.