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Libertados dois dos sete detidos por terrorismo em França

23 de novembro de 2016 às 08:50
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As autoridades francesas libertaram na noite de terça-feira dois dos sete detidos numa operação anti-terrorismo no fim de semana e em que está envolvido um homem com residência em Portugal

A polícia francesa libertou ontem à noite dois dos sete detidos numa operação anti-terrorismo no fim-de-semana e em que está envolvido um homem com residência em Portugal, disse fonte judicial à agência AFP.

A operação policial, realizada em Estrasburgo (leste) e Marselha (sul) e que terminou com sete detidos - entre os 29 e os 37 anos e de nacionalidades francesa, marroquina e afegã - decorreu no âmbito de uma investigação aberta pelos serviços de segurança há mais de oito meses e, segundo as autoridades francesas, impediu um atentado.

Os dois homens libertados na terça-feira eram suspeitos de ter ajudado a abrigar um marroquino, identificado como Hicham E., que continua detido, que as autoridades acreditam ser o financiador do grupo.

Hicham E. é, segundo a imprensa portuguesa, o homem que estava a ser investigado pela Polícia Judiciária desde o Verão de 2015 e que tinha autorização de residência em Portugal desde 2014.

Em comunicado, divulgado na segunda-feira, a PJ referiu que a sua Unidade Nacional Contra Terrorismo identificou, investigou e transmitiu às sua congéneres internacionais a possibilidade de marroquino, de 26 anos de idade, poder vir a integrar um grupo terrorista.

Segundo a PJ, um dos homens detidos em França durante o fim de semana residia em Aveiro.

As detenções "permitiram evitar um ataque terrorista planeado há muito" para o território francês, disse ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.