NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
A menos de dois anos de Paris2024, Comissão de Atletas Olímpicos espera que seja encontrada uma "resolução rápida, para que os atletas possam retomar com toda a energia as suas preparações"
A presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, Diana Gomes, disse este domingo que o conflito que opõe um conjunto de judocas ao presidente da federação da modalidade pode já ter pesado na preparação dos atletas para Paris2024.
"O que se passou pode já ter algum peso na preparação olímpica. Isto foi grande, o que aconteceu", disse a antiga nadadora olímpica à agênciaLusa.
Na quinta-feira, sete judocas olímpicos fizeram duras acusações ao presidente da Federação Portuguesa de Judo (FPJ), Jorge Fernandes, criticando desde o local da preparação, em Coimbra, até comportamentos alegadamente incorretos para com os atletas.
Numa carta aberta, Telma Monteiro, Bárbara Timo, Rochele Nunes, Patrícia Sampaio, Catarina Costa, Anri Egutidze e Rodrigo Lopes pediram a intervenção da tutela, acusando Jorge Fernandes de opressão.
Entretanto, o secretário de Estado da Juventude e Desporto informou na sexta-feira que vai reunir-se com os judocas, com o presidente da FPJ e com o presidente do Comité Olímpico de Portugal, no sentido de promover o "diálogo" na modalidade.
Nesse sentido, Diana Gomes disse "esperar que as partes se entendam, para bem dos atletas e das suas preparações olímpicas".
"Estamos a menos de dois anos de Paris2024 e a única coisa que posso esperar é que a resolução seja rápida, para que os atletas possam rapidamente retomar com toda a emoção, com toda a energia, as suas preparações", comentou.
A reunião de terça-feira, segundo a presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, "será uma grande tentativa de todas as partes interessadas" para resolver o conflito, para que "os atletas tenham aquilo que pretendem" e que "o presidente da FPJ também seja ouvido".
A antiga nadadora, de resto, admitiu que já "ia ouvindo" algumas coisas sobre a existência de problemas entre os judocas e a federação, pelo que lembrou que os elementos da Comissão de Atletas Olímpicos estão "sempre presentes para ouvir os atletas".
"É bom que consigamos ter conhecimento das situações antes de serem realmente um problema. A comunicação é sempre o fator mais importante e é aquilo para que nós apelamos", concluiu Diana Gomes.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.