Sábado – Pense por si

Jovens protestam contra lei laboral em Paris

Vinte e sete jovens manifestantes foram detidos, esta madrugada, após confrontos com a polícia numa praça central de Paris, depois de terem recusado ordens para dispersar

Além das 27 detidos, outras 24 pessoas ficaram sob custódia policial na sequência dos violentos confrontos em que os manifestantes atiraram blocos de cimento contra a polícia anti-motim e incendiaram veículos.

Aproximadamente 100 "manifestantes particularmente violentos" forçaram as barricadas da polícia na Praça da República, a qual tem sido palco de concentrações nocturnas ao longo do último mês por parte dos "indignados" franceses do grupoNuit Debout.

Contudo, na quinta-feira os manifestantes foram autorizados a permanecer apenas até à meia-noite.

A polícia afirmou que os últimos manifestantes foram dispersados pelas 02h00 (01h00 em Lisboa), sendo que alguns deixaram as barricadas improvisadas "para impedir o avanço das forças de segurança"

Um jornalista da agência AFP no local viu dois carros e duas motas a serem incendiadas.

O novo surto de violência tem lugar depois dos confrontos de quinta-feira durante os protestos contra as contestadas leis laborais que deixaram 24 polícias feridos, três dos quais com gravidade.

O movimento cidadão francês "Nuit Debout" ("Acordados Toda a Noite"), que começou a mobilizar-se no mês passado contra as reformas laborais propostas pelo executivo de Paris, pretende convocar uma série de reuniões no fim de semana de 7 e 8 de Maio para discutir a preparação de um "protesto internacional".

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.