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A directora executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, será julgada em França, a partir de 12 de Dezembro, por negligência na gestão de uma indemnização milionária ao empresário Bernard Tapie quando era ministra das Finanças francesa
O anúncio foi feito pelo Supremo Tribunal francês, o único no país habilitado para julgar membros do Governo pelo exercício das suas funções, que precisou igualmente que o julgamento durará vários dias.
Segundo a emissora France Info, poderá prolongar-se até 20 de Dezembro. Em Julho passado, o Supremo Tribunal francês rejeitou o recurso apresentado por Lagarde e confirmou que terá de sentar-se no banco dos réus.
O Tribunal de Cassação tinha decidido anular a arbitragem decretada por Lagarde quando era ministra do então presidente Nicolas Sarkozy para resolver o contencioso entre o Estado francês e Bernard Tapie pela venda da Adidas, em 1994, ao banco Crédit Lyonnais, que era à data uma instituição pública.
Por essa arbitragem, o Estado teve de indemnizar o empresário, próximo de Sarkozy, em 404 milhões de euros, com o argumento de que o Crédit Lyonnais tinha conseguido um lucro exagerado graças à Adidas.
Lagarde, titular da pasta das Finanças entre 2007 e 2011 e que iniciou em Julho o seu segundo mandato à frente do FMI, foi acusada por se considerar que agiu de forma negligente ao recorrer à arbitragem, o que beneficiou Tapie, em vez de deixar a justiça comum funcionar.
Neste caso, também são arguidos, entre outros, o seu chefe de gabinete em 2007 e actual presidente da operadora de telecomunicações Orange, Stéphane Richard, e o próprio Bernard Tapie, por "desvio de fundos públicos" e cumplicidade.
Segundo a emissora France Info, poderá prolongar-se até 20 de dezembro.
Em julho passado, o Supremo Tribunal francês rejeitou o recurso apresentado por Lagarde e confirmou que terá de sentar-se no banco dos réus.
O Tribunal de Cassação tinha decidido anular a arbitragem decretada por Lagarde quando era ministra do então presidente Nicolas Sarkozy para resolver o contencioso entre o Estado francês e Bernard Tapie pela venda da Adidas, em 1994, ao banco Crédit Lyonnais, que era à data uma instituição pública.
Por essa arbitragem, o Estado teve de indemnizar o empresário, próximo de Sarkozy, em 404 milhões de euros, com o argumento de que o Crédit Lyonnais tinha conseguido um lucro exagerado graças à Adidas.
Lagarde, titular da pasta das Finanças entre 2007 e 2011 e que iniciou em julho o seu segundo mandato à frente do FMI, foi acusada por se considerar que agiu de forma negligente ao recorrer à arbitragem, o que beneficiou Tapie, em vez de deixar a justiça comum funcionar.
Neste caso, também são arguidos, entre outros, o seu chefe de gabinete em 2007 e atual presidente da operadora de telecomunicações Orange, Stéphane Richard, e o próprio Bernard Tapie, por "desvio de fundos públicos" e cumplicidade.
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