Passos garantiu que os sociais-democratas terão uma candidatura própria à Câmara de Lisboa, a qual será apresentada "na altura certa" e sem coligação com o CDS
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu, esta sexta-feira, que os sociais-democratas terão uma candidatura própria à Câmara de Lisboa, a qual será apresentada "na altura certa" e sem coligação com o CDS. "Em muitos municípios concorremos coligados [com o CDS] há outros em que não houve coligação. É o caso de Lisboa, é um município onde não há coligação e o PSD não deixará de apresentar a sua candidatura à capital de distrito", afirmou na Covilhã, distrito de Castelo Branco, à entrada para o "jantar de reis" organizado pela Comissão Política local.
Questionado sobre as autárquicas e o caso particular de Lisboa, o líder do PSD lembrou que apesar da "relação preferencial com o CDS" a candidatura de Assunção Cristas não nasceu de um entendimento com o PSD, pelo que também este partido terá candidato próprio. "O PSD apresentará a seu tempo a sua candidatura também para Lisboa", salientou, vincando que o partido "continua empenhado em fazer escolhas boas".
A SÁBADO noticiou, sexta-feira, que o vice-presidente do Benfica José Eduardo Moniz rejeitou ser candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Lisboa. Segundo a revista apurou, Moniz era um dos nomes que estava a ser testado pelos sociais-democratas e o convite foi feito pelo coordenador autárquico, Carlos Carreiras. Contudo, foi declinado esta sexta-feira.
Contactado pela SÁBADO, Carreiras não confirmou nem desmentiu a informação de que o antigo director-geral da TVI terá recusado ser candidato, limitando-se a dizer: "Não vou entrar em especulações."
Fontes próximas deste processo garantiram à SÁBADO que a hipótese Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), está a ganhar força - o partido de Pedro Passos Coelho tem tentado chegar a um entendimento com um candidato independente, parecendo cada vez mais remota a possibilidade de um nome de peso dos sociais-democratas entrar na corrida.
Fim do tabu: PSD vai ter candidato próprio em Lisboa
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.