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Filha de JFK diz que primo é inapto para o Departamento de Saúde dos EUA

Caroline Kennedy diz ter visto Robert F. Kennedy Jr. a levar vários membros da sua família "pelo caminho da toxicodependência".

A única filha do ex-Presidente norte-americano John F. Kennedy pediu aos senadores, numa carta divulgada terça-feira, para que recusem a confirmação do seu primo, Robert F. Kennedy Jr., para o cargo de secretário da Saúde, que considerou inapto.

REUTERS/Kevin Mohatt/File Photo

Na missiva, citada pela Efe, Caroline Kennedy, que normalmente se recusa a falar publicamente sobre membros da família, diz que sentiu a necessidade de se pronunciar sobre Robert F. Kennedy Jr. por o ter observado a levar vários membros da sua família "pelo caminho da toxicodependência".

"A sua cave, a sua garagem e o seu quarto eram os centros da ação, onde havia drogas e ele gostava de mostrar como colocava pintos e ratos numa liquidificadora para alimentar os seus falcões", diz Caroline Kennedy, referindo-se à "natureza predadora" do seu primo.

A filha de JFK diz que 'Bobby' é "viciado em atenção e poder" e acusou-o de dar "conselhos hipócritas" para dissuadir pais de vacinarem os seus filhos, quando ele próprio o fez.

De igual forma, diz que as suas posições contra a vacinação serviram apenas para que ele enriquecesse.

A filha de JFK e Jackie Kennedy não criticou o primo durante a campanha presidencial, mas considerou, em novembro, que as suas opiniões sobre vacinas são "perigosas" por irem contra as opiniões da maioria dos seus concidadãos.

Caroline Kennedy diz que evita usar a figura do pai, mas argumenta que ele e alguns dos tios que "deram a vida pelo serviço público" ficariam enojados com as posições defendidas pelo nome proposto pelo atual chefe de Estado, Donald Trump, para a pasta da Saúde.

A autora da carta acredita que a saúde dos EUA e os cidadãos "merece mais que Bobby Kennedy".

Robert F. Kennedy Jr. vai ser ouvido nas audiências de confirmação junto dos legisladores estadunidenses marcadas para quarta e quinta-feira, devendo depois ser confirmado pelo Senado, em que os republicanos têm maioria.

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