A médica tem uma relação próxima com o atual chefe do departamento de saúde Robert F Kennedy Jr, apesar de evitar falar sobre as suas opiniões mais controversas publicamente.
Casey Means é uma médica norte-americana que se tornou influenciadora digital partilhando dicas de bem-estar e que agora foi indicada por Donald Trump para o cargo de cirurgião-geral dos Estados Unidos.
O presidente norte-americano afirmou numa publicação nas redes sociais que Means tem as "credenciais MAHA impecáveis", fazendo referência aosloganMake America Healthy Again (Tornar a América Saudável Novamente), considerando-a a pessoa indicada para erradicar as doenças crónicas e melhorar a saúde e o bem-estar dos americanos.
A médica tem uma relação próxima com o atualchefe do departamento de saúdeRobert F Kennedy Jr. Na realidade, ela e o seu irmão, Calley Means, foram os principais conselheiros da candidatura presidencial de Kennedy em 2024 e ajudaram a geriro seu apoio a Trumpdepois de desistir da corrida à Casa Branca.
Casey Means não tem experiência governamental e apesar de ser formada em medicina abandonou o seu programa de residência em cirurgia depois de afirmar que estava desiludida com a medicina tradicional. Mais tarde, fundou uma empresa de tecnologia relacionada com a saúde, a Levels, que se tem focado em ajudar os utilizadores a controlar os níveis de açúcar no sangue.
Além disso, promove suplementos dietéticos, cremes, chás e outros produtos relacionados com o bem-estar nas suas redes sociais onde construiu uma base de seguidores a criticar o sistema de saúde e a promover mudanças no estilo de vida capazes de reverter a obesidade, diabetes e outras doenças crónicas, assim como a infertilidade, disfunção erétil, depressão ou Alzheimer.
Apesar de ser próxima de Kennedy tem evitado, pelo menos publicamente, associar-se às suas opiniões controversas. Ainda assim, já pediu que existisse uma maior investigação sobre a segurança das vacinas.
O cargo de cirurgião-geral dos Estados Unidos é considerado o médico da nação, já que é o responsável por supervisionar os seis mil trabalhadores da saúde pública, podendo ainda emitir avisos quanto às ameaças à saúde pública. Não tem, porém, poder para definir políticas.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
