O presidente da Câmara Municipal de Lisboa defendeu que a decisão de não autorizar a realização de arraiais populares "era a única que se impunha".
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), reiterou esta quinta-feira que a decisão de não autorizar a realização de arraiais populares "era a única que se impunha", devido aos riscos de propagação da pandemia.
"É uma decisão que, como imagina, nenhum presidente de câmara gostaria de tomar, gostaríamos, aliás, de poder dar outra notícia à cidade, mas tomamos esta decisão em consciência", afirmou.
O autarca falava aos jornalistas no final de uma visita, que realizou acompanhado pelo coordenador da 'task force' da vacinação, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, ao maior centro de vacinação contra a covid-19 de Lisboa, localizado no Estádio Universitário.
Ainda a propósito dos arraiais, Fernando Medina apelou aos cidadãos para evitarem "comportamentos de risco" e adiantou que nos próximos dias a Polícia Municipal irá realizar operações de sensibilização junto dos comerciantes e das coletividades.
"É evidente que numa cidade com a dimensão de Lisboa tudo exige um alto grau de sensibilização e responsabilização individual. Vai ser executado um programa por parte da polícia municipal, nomeadamente nas zonas mais sensíveis, junto dos agentes económicos, da restauração e das coletivadades, no sentido do cumprimento das normas", apontou.
Questionado sobre a situação de alerta em que o município de Lisboa se encontra, o autarca apontou para a importância da "aceleração do processo de vacinação".
"Para nós esta abertura das novas fases e podermos utilizar toda a capacidade de vacinação é da maior importância, pois como é do conhecimento de todos Lisboa encontra-se com um indicador de alerta relativamente ao número de casos e a aceleração da vacinação é uma das formas, um dos instrumentos muito importantes para se evitar o risco de subida" de novos casos, comentou.
Fernando Medina também se mostrou confiante de que o município não irá regredir no processo de desconfinamento, uma vez que "ainda não atingiu esse patamar".
"Para haver uma regressão resultaria do facto de o município estar num patamar superior a 240 por mais de duas semanas. Lisboa não chegou a esse patamar", argumentou.
O centro de vacinação do pavilhão 1 do Estádio Universitário, considerado o maior da cidade de Lisboa, tem capacidade para administrar 3 mil vacinas por dia.
Além de Lisboa, existem mais cinco concelhos em situação de alerta por registarem mais de 120 casos de covid-19 por 100 mil habitantes, nomeadamente Salvaterra de Magos (Santarém), Vale de Cambra (Aveiro), Braga, Cantanhede (Coimbra) e Castelo de Paiva (Aveiro).
Fernando Medina aposta na vigilância policial durante o mês dos Santos Populares
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.