"O secretário de Estado acredita que, quando se trata de um mastro, só a bandeira americana deve poder aí flutuar", disse porta-voz do governo. Nos EUA celebra-se o mês do Orgulho Gay.
O departamento de Estado norte-americano confirmou, na segunda-feira, a controversa decisão do chefe da diplomacia Mike Pompeo de proibir as embaixadas de hastearem a bandeira arco-íris para assinalar o Mês do Orgulho Gay.
Os meios de comunicação norte-americanos noticiaram nos últimos dias que várias missões diplomáticas dos Estados Unidos que queriam hastear a bandeira LBTG para assinalar o Mês do Orgulho Gay, como tinham já feito em anos anteriores, se depararam com uma recusa de Washington. As missões diplomáticas são obrigadas a pedir autorização para hastear qualquer outra bandeira que não seja a bandeira americana.
"O secretário de Estado acredita que, quando se trata de um mastro, só a bandeira americana deve poder aí flutuar", disse a porta-voz da diplomacia norte-americana, Morgan Ortagus, adiantando que apenas este lugar oficial está abrangido pela proibição. Por isso, acrescentou, "o mês do orgulho homossexual, que está a decorrer, foi celebrado em todo o mundo por numerosos trabalhadores do departamento de Estado e por numerosas embaixadas". Mike Pompeo "respeita a dignidade de cada indivíduo", assegurou.
O senador democrata Ed Markey denunciou o que considerou "um ataque flagrante contra os direitos" da comunidade LGBT, apelando à administração de Donald Trump para que "explique o porquê de tanto ódio" e revogue a decisão. Também os defensores dos direitos dos homossexuais protestaram contra esta medida.
O departamento de Estado tinha já sido criticado por ter decidido não atribuir vistos norte-americanos aos parceiros dos diplomatas estrangeiros homossexuais que se instalem nos Estados Unidos a menos que sejam casados.
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