O presidente turco tinha ameaçado, a semana passada, retirar a candidatura da Turquia do proceso de adesão à União Europeia
O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan considera que a integração na União Europeia (UE) constitui um "objectivo estratégico" da Turquia. A declaração foi feita esta terça-feira, através de um comunicado emitido no dia em que se celebra o Dia da Europa.
"O nosso país, que durante séculos foi uma parte da Europa no sentido histórico, geográfico e cultural, tem esse desejo de continuar o processo cujo objectivo estratégico é ser parte da UE como membro, num marco de entendimento de respeito mútuo, equidade e benéfico para as duas partes", refere a mensagem.
No mesmo texto, o líder turco menciona a "cooperação desenvolvida com a UE no auge da crise dos refugiados" como o "exemplo mais concreto e actual deste acordo".
"Desejamos que as negociações para ser membro e a cooperação com a UE nas áreas da migração, economia, energia e a união aduaneira conheçam um nível mais elevado", assegura Erdogan.
O texto contrasta com o discurso de Erdogan nos últimos meses, quando criticou duramente a UE, apelidando alguns dos seus dirigentes como "nazis" e "fascistas", assegurando que iria convocar um referendo à população sobre o prosseguimento das negociações de adesão.
Na semana passada, Erdogan advertiu que a Turquia abandonaria o processo de adesão caso Bruxelas não decidisse iniciar novos capítulos da negociação para a entrada no clube comunitário, oficialmente iniciada em 2005.
Na mensagem divulgada esta terça-feira, Erdogan também lamenta as "doenças sociais como a discriminação, racismo cultural, xenofobia e islamofobia que infelizmente se propagam pelo continente" e que "envenenam a relação da Turquia com a UE".
Difundido na página da Internet da presidência no Dia da Europa, que se celebra anualmente a 9 de maio, o texto recorda a Declaração Schuman de 1950, alicerce da actual UE, como um "passo crítico" para que a história da Europa deixe de se caracterizar por guerras e lutas internas.
Erdogan assegura que adesão à UE é "objetivo estratégico"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.