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Na intervenção de abertura do 21º Congresso do PS, António Costa não esqueceu os partidos que apoiam o Governo socialista. "Foi difícil para nós, foi seguramente difícil para eles", disse sobre PCP, BE e Os Verdes
Elogios a PCP, Os Verdes e Bloco de Esquerda. Na intervenção de abertura do 21º Congresso do PS, António Costa agradeceu aos partidos de Esquerda que apoiam o Executivo socialista, destacando que juntos foram "capazes de superar as diferenças" e provar o "essencial" depois de quatro anos de uma coligação PSD/CDS: "o que os portugueses queriam era ver reposta a esperança e confiança no futuro".
"Foi difícil para nós, foi seguramente difícil para eles. Temos histórias muito diferentes, temos objectivos que não são comuns", assumiu, para sublinhar que tem havido uma atitude construtiva da parte de todos os envolvidos. "Num País onde tanta gente apela a consensos, depois critica estes como se só houvesse consenso bom quando é com a direita".
"Nós começámos a construir alternativa nas primárias do PS, quando eu disse que era tempo de acabar com o artifício chamado arco da governação. Foi para mim muito claro que a única forma de libertar o PS de ser refém da direita era o PS dizer que governávamos nas condições que os portugueses nos dessem. E desse entendimento não excluiríamos os partidos à esquerda do PS", defendeu o primeiro-ministro. Que considerou que "um PS capturado, refém da direita, não cumpre a sua missão histórica: assegurar aos portugueses que há uma alternativa à governação da direita."
O também secretário-geral do PS anunciou que o Governo aprovará na próxima reunião do Conselho de Ministros o fundo para a reabilitação urbana, que injectará mil milhões de euros no sector da construção.
"Na próxima quarta-feira o Conselho de Ministros aprovará o fundo para a reabilitação urbana, de forma a injectar na economia e dinamizar a construção cerca de mil milhões de euros que é necessário injectar para relançar um sector da economia que colapsou e que temos de relançar de forma inteligente", explicou.
Na intervenção, António Costa incluiu uma "prestação de contas" da acção governativa e nesse momento fez o anúncio da aprovação do fundo para a reabilitação urbana e também que no próximo dia 1 de Julho o IVA da restauração baixará de 23% para 13%.
O secretário-geral do PS revelou ainda que vai propor o fundador do partido e antigo ministro dos Assuntos Sociais, António Arnaut, para o cargo de presidente honorário dos socialistas, anúncio que motivou uma prolongada salva de palmas por parte dos congressistas. António Costa disse que a proposta de tornar o criador do Serviço Nacional de Saúde presidente honorário do PS será também subscrita pelo presidente do partido, Carlos César.
Costa elogia Esquerda "capaz de superar as diferenças"
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