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"Mais força para vencer". É esse o mote da X Convenção do Bloco de Esquerda, o primeiro após se tornarem na terceira força política e parte da solução parlamentar que apoia o Governo socialista. O objectivo? Ordenar prioridades de um partido com mais responsabilidades
"Mais força para vencer". É esse o mote da X Convenção do Bloco de Esquerda, o primeiro após se tornar na terceira força política e parte da solução parlamentar que apoia o Governo socialista. A reunião arrancará hoje e prolonga-se até domingo, em Lisboa. O objectivo? Nas palavras à Agência Lusa de António Costa Pinto, professor do Instituto de Ciências Sociais, esta reunião terá "um papel mais de ordenamento unificado interno", ou seja, arrumar a casa bloquista tendo em conta as suas acrescidas responsabilidades no Parlamento.
Para Costa Pinto, com "a agenda mais fracturante do BE quase esgotada em termos de legislação", esta é a "convenção pós-acordo [com o PS]" e que, portanto, "tem que legitimar esse acordo". Lembre-se que no início de Maio, o Bloco de Esquerda divulgou o texto da moção de estratégia da direcção do BE, explicando que a Europa se tornou num "projecto político condenado" e que "não é possível vencer a austeridade e sustentar o compromisso parlamentar" se não for criada "uma nova estratégia".
Convenção do Bloco de Esquerda começa hoje
"Não vemos a Comissão Europeia nem o Conselho Europeu com vontade de atacar os problemas financeiros graves da Europa. Este não é só um problema português, nós sabemos. A zona euro tem quase 50% de desemprego jovem. O problema é que não podemos continuar a dizer que como é um problema global não fazemos nada no nosso país. Nós temos responsabilidade com o que se passa neste país com o emprego", sustentou Catarina Martins.
A porta-voz do BE reconhece a "divergência" do partido face ao actual Governo do PS - viabilizado no Parlamento com o apoio do Bloco - no que diz respeito à dívida pública do país e à renegociação que o BE diz ser necessária. "É possível encontrar a curto prazo alguns mecanismos importantes do ponto de vista de proteger o país. Agora, é sabido que a nossa divergência com o Governo é sobre um passo maior que pequenas poupanças que esperamos que sejam possíveis já no próximo Orçamento do Estado", vinca Catarina Martins.
E concretiza: "Consideramos que é precisa uma outra postura, menos expectante em relação à Europa, que possa começar a preparar o país para um confronto eventualmente necessário com instituições europeias sobre esta matéria".
A moção conjunta que as principais tendências do BE levam à convenção deste fim de semana sustenta que a dívida pública e a dívida do sistema financeiro permanecem "as maiores ameaças às contas do Estado e constituem os maiores problemas estruturais das contas nacionais" de Portugal. Na reunião serão debatidas e votadas três moções de orientação política, sendo que a primeira, afecta à direcção, junta as principais tendências do BE, ao contrário do que se passou em 2014 quando a IX Convenção terminou sem uma liderança do partido após um empate entre as listas de João Semedo e Catarina Martins e a de Pedro Filipe Soares na eleição para a Mesa Nacional.
A reunião magna dos bloquistas acontece com a situação do partido liderado por Catarina Martins muito diferente da anterior reunião: em 2014, o partido tinha apenas oito deputados na Assembleia da República e era oposição ao Governo PSD/CDS-PP.
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