NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
"Estamos preocupados, mas confiamos na polícia. Não fizemos mal nenhum", frisa o imã Shaykh Abu Sayed, do Centro Islâmico do Bangladesh.
O anúncio de uma manifestação da extrema-direita em Lisboa "Contra a islamização da Europa",entretanto proibida,na Mouraria está a preocupar a comunidade bengali, admitiu o imã Shaykh Abu Sayed, que confia na proteção das autoridades portuguesas.
Cofina Media
"Estamos preocupados, mas confiamos na polícia. Não fizemos mal nenhum", afirmou à Lusa um dos responsáveis pelo Centro Islâmico do Bangladesh (CIB), uma das principais comunidades que vive entre o Intendente e o Martim Moniz.
"Somos pacíficos, estamos aqui para trabalhar", afirmou o dirigente, que disse que Portugal é "um bom país" para quem é imigrante.
"Não sabemos nada de política. Queremos viver aqui, ter os nossos papéis tratados e viver em paz", acrescentou Shaykh Abu Sayed.
Na sexta-feira, a Câmara de Lisboa anunciou que não vai autorizar a realização da manifestação "Contra a Islamização da Europa", organizada por grupos ligados à extrema-direita.
Na base da decisão está o parecer da PSP, que "é claro ao salientar um elevado risco de perturbação grave e efetiva da ordem e da tranquilidade pública".
Organizações antirracismo promoveram uma carta aberta, denominada "Contra o racismo e a xenofobia, recusamos o silêncio", onde pedem ao Presidente da República, ao Ministério Público e às autoridades policiais para "travar a saída desta manifestação", por violar a lei.
Perante a proibição, que o grupo 1143 promete contestar, o porta-voz da organização de extrema-direita, Mário Machado, anunciou, numa declaração nas plataformas da organização, uma "ação de protesto" com as mesmas motivações para a mesma data.
Essa ação, que não exige a "obrigatoriedade de notificar a câmara", segundo o porta-voz, irá realizar-se no mesmo dia que a manifestação proibida pelas autoridades, dia 3 de fevereiro, às 18:00, em Lisboa.
"O local será informado e anunciado na próxima semana", acrescentou Mário Machado, um nome associado a vários movimentos neonazis e condenado a quatro anos e três meses de prisão por ofensas corporais no contexto do processo de um homicídio por ódio racial.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.