Com este resultado, o FC Porto não capitalizou o empate pelo menos resultado do Sporting na visita ao Marítimo, no sábado, e mantém a vantagem da sua liderança na I Liga, em relação aos 'leões', nos mesmos seis pontos.
O líder FC Porto empatou este domingo 1-1 na receção ao Gil Vicente, que pela primeira vez pontuou na casa dos 'dragões', falhando, na 24.ª jornada da I Liga de futebol, a oportunidade de ampliar a vantagem sobre o Sporting.
Os dragões, que jogaram desde o terceiro minuto em superioridade numérica, após a expulsão de Vítor Carvalho, até tiveram mais oportunidades e caudal de jogo, mas foram surpreendidos pelo conjunto minhoto, que chegou à vantagem aos 62, por Fran Navarro, tendo Evanilson, aos 66, minimizado os danos portistas, resgatando a igualdade.
Com este resultado, o FC Porto não capitalizou o empate pelo menos resultado do Sporting na visita ao Marítimo, no sábado, e mantém a vantagem da sua liderança na I Liga, em relação aos 'leões', nos mesmos seis pontos.
Já os barcelenses, que nunca tinham conseguido pontuar no reduto portista, num historial com 24 jogos, alargaram a sua série invencível na I Liga para nove jogos consecutivos, seguindo no surpreendente quinto lugar, agora com 41 pontos, mais 11 do que o Vitória de Guimarães, que ocupa no sexto posto.
Ainda antes de um jogo recheado de emoções, as duas equipas uniram-se numa demonstração de solidariedade com o povo ucraniano, envergando, no centro do relvado, uma bandeira do país, enquanto nas bancadas os adeptos, que aplaudiam, também se juntaram ao gesto, envergando tarjas com as cores da Ucrânia e a mensagem "parem a guerra".
Depois desta sentida homenagem, os instantes iniciais do desafio foram atribulados, com o Gil Vicente a ver a sua prestação condicionada logo aos três minutos, com a expulsão de Vítor Carvalho, com vermelho direto, após derrubar Taremi, à entrada da área.
Em desvantagem numérica, os barcelenses acabaram por se expor cedo à maior pressão do FC Porto, que se apresentou para este desafio com quatro alterações em relação a último jogo, frente à Lazio, em Roma, para a Liga Europa, com Bruno Costa (lesionado), Pepe, Uribe (castigados) e Toni Martínez, a darem lugar a João Mário, Fábio Cardoso, Eustáquio e Evanilson.
No entanto, o ascendente territorial dos 'dragões' não se traduzia em oportunidades claras de golo, e com muitas dificuldades na construção final, o melhor que os comandados de Sérgio Conceição conseguiram foi um tiro de Taremi, que ressaltou num adversário e quase traiu os guarda-redes do Gil Vicente.
Os barcelenses, por seu turno, não encolheram com a contrariedade da expulsão, e mostrando a razão de serem a equipa 'sensação' do campeonato, mantinham o adversário em alerta, quando imprimiam velocidades nos contra-ataques.
Em duas dessas ocasiões dos minhotos, Fujimoto e, mais tarde, Samuel Lino protagonizaram os mais perigosos lances de toda etapa inicial, mantendo em sentido um FC Porto, que, logo à meia hora, abdicou do estreante Eustáquio para lançar Galeno, mas o melhor que conseguiu, até ao descanso, foram dois remates de Evanilson e Pepe, com fraca direção, que mantiveram o nulo.
Os 'azuis e brancos' repetiram a entrada forte no reatamento, mas desta feita com maior objetividade na altura na finalização, tendo Pepê, logo aos 47 minutos, rematado ao poste da baliza gilista, e Taremi, pouco depois, a atirando às malhas laterais, após defesa incompleta de Andrew.
O guardião gilista viria a ser decisivo, pouco depois da hora de jogo, com uma grande defesa a remate de Vítor Ferreira, corporizando a resistência da equipa de Barcelos, que, mesmo jogando com 10 unidades desde cedo, sempre que podia tentava armar os seus contragolpes
Numa dessas tentativas, os pupilos de Ricardo Soares revelaram-se letais, já aos 62 minutos, quando Samuel Lino fez uma assistência primorosa para Fran Navarro, com o espanhol a passar facilmente entre os centrais portistas, e isolado frente ao guarda-redes Diogo Costa a desviar para o 1-0.
No entanto, os festejos do avançado gilista, que se tornou o jogador do clube com mais golos [13] numa edição do principal escalão nacional -- ultrapassando o brasileiro Ferreira, que, em 2003/04 tinha marcado 12 -- , não duraram mais de quatro minutos, porque a resposta do FC Porto foi contundente.
Numa jogada de envolvência, Otávio e Taremi trabalharam o lance, para Evanilson, solto de marcação, finalizar de cabeça, e resgatar o empate aos 66, relançando o jogo.
Os 'dragões' fizeram então um intenso 'raide' à baliza gilista, em busca da reviravolta, criando inúmeras oportunidades de perigo, entre as quais duas bolas aos ferros, por Francisco Conceição e Taremi, mas, a jogar com o 'coração', não conseguiram quebrar a intensa barreira defensiva contrária, fazendo o 1-1 prevalecer até ao final.
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.