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CDS ataca Governo das "esquerdas unidas" por não valorizar polícias

22 de outubro de 2018 às 14:48
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O CDS-PP criticou hoje o Governo das "esquerdas unidas" por não apoiar nem valorizar áreas as polícias.

OCDS-PPcriticou hoje o Governo das "esquerdas unidas" por não apoiar nem valorizar áreas aspolícias, num comentário à polémica sobre as críticas do ministro da Administração Interna à divulgação de fotos de detidos.

"Quando se instala esta ideia de que na área de segurança" em vez de o Governo "dar atenção", o que faz é criticar as polícias ou até no caso de Tancos, "há algo de mal que vai no Estado", afirmou a líder centrista, numa conferência de imprensa, na sede do partido, em Lisboa, à margem do tema do Orçamento do Estado de 2019.

Cristas afirmou que, quando se deslocava para a sede do partido, ouviu as notícias, na sequência da polémica com a divulgação de fotografias de detidos, este fim de semana, o que levou o ministro Eduardo Cabrita a abrir um inquérito à fuga de três homens do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto e sobre a divulgação de fotografias das suas detenções.

Através da rádio, ouviu "a notícia de que a pequena criminalidade em Lisboa tinha aumentado exponencialmente" e "o que se ouvia de alguns policias era a enorme frustração de não conseguirem ver o resultado do seu trabalho".

Porque, descreveu, a lei permite que "as pessoas fossem detidas e identificadas, mas voltassem logo a seguir para a rua e continuassem a furtar carteiras, a turistas e residentes".

Quando isso acontece, "e se instala esta ideia de que a área da segurança merece críticas da parte do Governo e não de atenção", então "há algo de mal que vai no Estado", disse.

"Um Estado que é governando pelas esquerdas unidas, que não cuidam, não olham e não valorizam estas áreas que dizem respeito ao núcleo da soberania e da existência do país", acusou.

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.