Sábado – Pense por si

Catarina Martins diz que PJ fez o seu trabalho sobre suspeito de terrorismo

11 de fevereiro de 2022 às 17:15
As mais lidas

O suspeito do ataque terrorista foi ouvido em primeiro interrogatório judicial e ficou em prisão preventiva. 

A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que a Polícia Judiciária fez o seu trabalho ao impedir uma "ação terrorista" na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, recusando fazer mais comentários porque "a especulação não ajuda ninguém".

O suspeito do ataque terrorista, travado pela Polícia Judiciária na quinta-feira, foi ouvido em primeiro interrogatório judicial e ficou em prisão preventiva. 

À margem de uma visita à Associação para o Planeamento da Família (APF), em Lisboa, Catarina Martins foi questionada sobre este caso, escusando-se a fazer grandes comentários.

"A Polícia Judiciária fez o seu trabalho, julgo que não devo dizer mais nada e devemos ter mais dados e acompanhar a atuação da polícia", respondeu de forma sucinta. 

Questionada sobre se esta é uma situação preocupante, a líder do BE considerou que a "especulação não ajuda ninguém" e não se alongou.

"Registamos que a Polícia Judiciária fez o que devia fazer e agora acompanharemos o caso com toda a atenção", reiterou.

Um jovem de 18 anos foi detido na quinta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), que diz ter impedido assim uma "ação terrorista" e ter apreendido várias armas proibidas.

Em comunicado com o título "Impedida ação terrorista", a PJ diz que a investigação que levou à detenção foi desencadeada "por suspeitas de atentado dirigido a estudantes universitários da Universidade de Lisboa".

Através da Unidade Nacional Contraterrorismo, a PJ encetou na quinta-feira de manhã a operação, cumprindo mandados de busca domiciliária.

Fonte ligada ao processo disse entretanto à agência Lusa que o alerta para o atentado terrorista foi dado pelo FBI, unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

A mesma fonte confirmou que o detido tem nacionalidade portuguesa e que o ataque estava previsto para esta sexta-feira.

No entanto, a fonte adiantou que seria um atentado a título individual e não teria por detrás a ação de um grupo.

O arguido, detido em flagrante pela posse das armas, está também indiciado pela prática do crime de terrorismo.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.