"Um Reino Unido livre e independente é uma bênção para o mundo", disse o líder da Casa Branca à primeira-ministra britânica
O presidente dos EUA, Donald Trump, não tem dúvidas: o Brexit é motivo de satisfação. "Um Reino Unido livre e independente é uma bênção para o mundo", declarou o líder da Casa Branca, após uma reunião com a primeira-ministra britânica, Theresa May, a primeira com um líder estrangeiro desde a tomada de posse na passada sexta-feira.
"Agora vão ter a vossa própria identidade, vão ter as pessoas que querem no vosso país. (...). Vão ser capazes de promover acordos de livre comércio sem ter alguém a observá-los e ao que estão a fazer", prosseguiu Trump.
Trump e May, manifestaram ainda o seu apoio "total" à NATO e ao prosseguimento das sanções contra a Rússia. "Ainda é muito cedo" para falar em levantar as sanções contra a Rússia, declarou Donald Trump no decurso da conferência de imprensa, na véspera de uma conversa telefónica que vai manter com Vladimir Putin. Por sua vez, a primeira-ministra britânica considerou que as sanções à Rússia devem ser mantidas. "Pensamos que as sanções devem continuar", defendeu, ao referir-se às "actividades [da Rússia] na Ucrânia".
A polémica em torno da prática da tortura também foi abordada no encontro com os jornalistas, e após Trump ter considerado numa entrevista na passada quarta-feira que as técnicas de interrogatório utilizadas no passado na luta contra o terrorismo, e consideradas como actos de tortura, "funcionam".
Esta sexta-feira, o chefe da Casa Branca disse que será o seu secretário da Defesa, James Mattis, a decidir sobre a necessidade de reinstaurar a tortura nos Estados Unidos.
Mattis "declarou publicamente que não era especialmente a favor da tortura ou da simulação de afogamento (...). Não estou necessariamente de acordo, mas queria dizer que ele terá a última palavra porque lhe concedi esse poder", afirmou.
No decurso de uma conferência de imprensa comum na Casa Branca, May anunciou uma visita oficial de Trump ao Reino Unido até ao final de 2017, enquanto o Presidente norte-americano sublinhou a "relação muito especial" entre as duas nações.
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