Sábado – Pense por si

Associação quer crianças proibidas de cabecear a bola

Medo de possíveis lesões motiva proposta à Federação Inglesa de Futebol

A Associação de Futebolistas Profissionais (PFA) pediu à federação inglesa para incluir nos regulamentos uma regra que impeça crianças com menos de 10 anos de jogar a bola com a cabeça, devido ao crescente receio de possíveis lesões.

Um novo estudo da Universidade de Stirling chegou à conclusão que disputar a bola com a cabeça durante um jogo pode provocar problemas de memória durante um período de 24 horas e pelo menos 250 futebolistas foram diagnosticados com problemas cerebrais degenerativos nos últimos anos.

"Penso que a introdução dessa regra deve ser seriamente considerada. Já houve alterações aos regulamentos das camadas jovens em outras áreas. As regras do futebol têm também a função de preservar a saúde dos seus praticantes", observou o director-executivo da PFA, Gordon Taylor.

O responsável máximo do organismo representativo dos futebolistas profissionais assinalou que Inglaterra deve seguir o exemplo dos Estados Unidos, que já proibiram a disputa da bola com a cabeça por atletas com idade inferior a 12 anos.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.