Sábado – Pense por si

António Costa reúne-se com Rui Moreira para discutir TAP

17 de fevereiro de 2016 às 10:52
As mais lidas

A redução de rotas da transportadora aérea tem sido muito contestada pelo autarca. O encontro é em São Bento

O primeiro-ministro, António Costa, reúne-se hoje com o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, num encontro em que deverão discutir a redução de rotas da TAP a partir do Porto, muito contestada pelo autarca.

A audiência em que António Costa recebe Rui Moreira está marcada para as 15 horas (hora de Lisboa) na residência oficial do chefe de Governo, em São Bento.

Em cima da mesa deverá estar, sobretudo, a situação da TAP e o fim pela companhia aérea de algumas rotas com partida e chegada no Aeroporto Sá Carneiro, no Grande Porto.

O presidente da Câmara do Porto tem criticado publicamente a estratégia da TAP para o Porto e já admitiu mesmo "apelar ao boicote da região" à transportadora, acusando-a de ter em curso uma estratégia para "destruir o aeroporto Francisco Sá Carneiro", com vista a construir em Lisboa "um novo aeroporto e uma nova ponte".

A Câmara publicou mesmo dados a dizer que as ligações canceladas tiveram em 2015 uma "ocupação média de 90%", representando "o transporte de perto de 190 mil passageiros, em 1.867 voos de ida e volta".

Já a TAP tem reiterado que as quatro rotas europeias canceladas a partir do Porto representavam um prejuízo de 8,02 milhões de euros.

O Governo tem sido chamado por Rui Moreira a intervir neste assunto, depois de ter chegado a acordo com o consórcio Gateway para o Estado ficar com 50% da empresa (em vez de 34%), pagando 1,9 milhões de euros. Já o consórcio privado deverá passar de 61% do capital da companhia para 45%, podendo chegar aos 50%, com a aquisição do capital à disposição dos trabalhadores.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.